13 agosto 2008

Família denuncia omissão em escola para portadores de necessidades especiais


A família de um aluno de uma escola particular especializada no atendimento em tempo integral a portadores de necessidades especiais no Bairro Santo Antônio, na Região Centro-Sul da capital, acusa a instituição de negligência. A direção nega as denúncias. Na noite de sexta-feira, Luana Aline de Oliveira, irmã do aluno interno Luan Hélio dos Santos, de 18 anos, se surpreendeu ao visitá-lo. “Demoraram para me atender e, quando finalmente consegui subir, me deparei com os meninos sozinhos pelo corredor. O Luan estava com um olho roxo e ninguém soube me explicar por que. No dia seguinte, a diretora não me atendeu. Essa não foi a primeira vez que constatamos os hematomas”, afirmou a estudante.


Segundo a garota, na segunda-feira, a mãe, a comerciante Julimar dos Santos Barbosa, de 40, ligou para a escola querendo saber dos medicamentos do filho e conversou com uma das diretoras. Elas teriam se desentendido e Julimar buscou Luan por volta das 17h, acompanhada pela filha. “Fomos agredidas verbalmente. Ela separou as coisas do meu irmão, levou para uma sala e, quando peguei tudo, o marido disse que eu teria de assinar uns papéis, como se estivéssemos cancelando a vaga”, relatou Luana. A mãe teria desmaiado e sido socorrida por uma mulher, que também teria sido verbalmente agredida.


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Pedagogia


Comecei esta semana meu curso de Pedagogia e digo que desde já estou amando.Conheci pessoas bacanas, professores interessados e até agora tudo tem fluído BEM.

Estarei atualizando devagar mas assim que possível coloco as notícias aqui.



Abraços a todos.
*detalhe foto: Eu e meu filho Matheus(asperger)

28 julho 2008

Mãe luta pelo futuro de Davi

Um dia por semana, a dona-de-casa Azenilde dos Santos Silva, 33, percorre de ônibus o trajeto de Cajazeiras XI, onde mora, a Ondina, com o filho Davi, de 11 anos. Diagnosticado com transtorno invasivo do desenvolvimento, suspeita de autismo, o menino tem atendimento psicopedagógico no Centro de Educação Especial da Bahia (Ceeba), órgão estadual que presta apoio a deficientes.

No turno da manhã, Davi cursa a 4ª série do ensino fundamental regular na escola municipal do bairro onde mora, como prevê a lei. À tarde, além do Ceeba, ele também recebe acompanhamento psicológico, psiquiátrico e fonoaudiológico, em unidades de saúde espalhadas pela cidade. “Tem cinco anos que vamos a vários médicos. Eu não trabalho justamente porque tenho de levá-lo para os atendimentos, porque sei que ele precisa”, conta a mãe.
O sustento da família, que inclui mais um filho de 2 anos, vem do salário mínimo do marido de Azenilde, que é jardineiro. “Enquanto estiver viva, nem que eu passe fome na rua, como já passei, não vou abandonar meu filho”, desabafa. Talvez sem saber, ela está fazendo cumprir os direitos assegurados pelo ECA a crianças e adolescentes, independentemente de terem ou não deficiência.


No caso de Davi, a contrapartida do Estado ainda deixa a desejar. Apesar de matriculado na rede municipal, a educação inclusiva não ocorre plenamente. Por falta de atendimento especializado, o menino tem que se deslocar ao Ceeba, em Ondina. Na sala de aula, enquanto os outros alunos estudam os conteúdos da grade curricular, Davi faz atividades separadas, passadas no caderno pela professora.


“Ele vai para a escola se socializar, para não ficar em casa sem fazer nada”, declara a mãe. Quando questionado, Davi confirma, num breve monossílabo, que não acompanha o que é ensinado aos outros colegas. Com dificuldade de leitura, escrita e aprendizagem, o garoto lê as letras, mas ainda não consegue formar palavras.


Segundo ela, a professora já a procurou para dizer que não tem formação para o caso. “A diretora confirmou que a escola não tem estrutura para ele, mas o que eu posso fazer? Pelo menos há outras crianças e ele já consegue interagir”, resigna-se a mãe. Apesar dos entraves, a psicopedagoga que atende Davi no Ceeba, Maricélia Almeida, defende a educação inclusiva: “Se você coloca sempre os iguais, o menino não avança.Mas é óbvio que não adianta jogar na escola regular sem dar acompanhamento. A inclusão é trabalhosa, mas deve ser feita”.


Com lágrimas, Azenilde revela a esperança de ver o filho se desenvolver: “Eu tenho fé que ele vai alcançar os outros”.

16 julho 2008

ARTIGO FILHOS PRA LÁ DE ESPECIAIS

Pegar nos braços um filho com deficiência não é o sonho acalentado por nenhuma mãe. Mas, diante do destino, só resta ter força. E muito amor, é claro.

Eles são pra lá de especiais em todos os sentidos. Amorosos, sinceros e frágeis. Falando dessa forma, pode parecer até mesmo uma dádiva ter um membro da família assim. Mas, geralmente, quando chegam a esse mundo, eles são recebidos com surpresa, revolta, tristeza e até pena por parte dos familiares, principalmente, pais e mães, que não entendem o porquê de terem um filho excepcional. No entanto, o tempo vai passando e esses pequenos vão provando que são grandes guerreiros. Superam as dificuldades iniciais e seguem vencendo tantos outros obstáculos, fazendo da rotina uma lição de vida para todos que estão à volta.Estar grávida é o pontapé inicial para os planos de uma nova vida.


Ver sua própria família aumentar, dando continuidade a sua história. Acompanhar a barriga crescer, preparar cada detalhe do enxoval, assumir a expectativa das primeiras ultra-sonografias, fazer listas e mais listas com os possíveis nomes e dúvidas que possam surgir. Só que a questão que raramente, ou nunca, se cogita é:e se meu filho nascer com alguma deficiência? Segundo a Organização Mundial da Saúde, 10% dos habitantes do planeta nasceram ou adquiriram algum tipo de deficiência durante a vida. No Brasil, este número representa 17 milhões de brasileiros com algum tipo de deficiência física, mental ou sensorial. Ou seja, muitas famílias possuem entre seus membros portadores de necessidades especiais. Mas será que os pais estão preparados para amar e educar um filho assim?Para Fábio Azeredo, doutor em teoria Psicanalítica pela UFRJ e diretor técnico do MOTE (empresa especializada em atendimento psicológico), independentemente da posição social, a primeira reação dos pais é a de negação.


“Nas famílias de classe média-alta e alta, há a dificuldade em lidar com o dia-a-dia. O que me chama muita atenção é a resistência dos pais em admitir que levam o filho todos os dias para um hospital (ou clínica), referindo-se a estes lugares como escolas. Isto é uma forma de trazerem seus filhos para mais perto da ‘normalidade’. Mas, ainda assim, nas classes mais pobres, essa negação é bem mais radical, pois implica em efeitos concretos de abandono”.Maria José e Artur Ribeiro são pais de uma menina de 23 anos com Síndrome de Down. A notícia, na maternidade, caiu como uma verdadeira bomba na estrutura psicológica do casal, que já tinha uma filha de 8 anos. “A minha primeira reação foi de raiva, desespero. Não entendia. Cheguei a desejar o pior para ela, que foi para a UTI devido a probleminhas do parto. Hoje, quando a vejo, ativa, amorosa, brincalhona, sinto um remorso horrível. Ela é sem dúvida especial, nos enche de amor como qualquer outro filho”, diz Artur.Filhos são sinônimo de dedicação, entrega. Um filho especial, então, exige isso em dobro. Leny Macedo é mãe de quatro filhos, a caçula teve falta de oxigenação no parto e ficou com seqüelas, tem dificuldades motoras e de fala.


“A Gina necessita de muito mais atenção. É levar ao médico, é levar à clínica de tratamento, é roupa que eu escolho, comida que eu coloco no prato. Ela tem conquistado sua independência a cada dia, cada passo dentro de casa é uma vitória. Mas ela vai ser minha eterna criança. E nós criamos os filhos para voar. Por mais que doa quando saem de casa, dói mais saber que ela nunca vai sair”, comenta.Para os pais de Márcio, portador de retardo mental de nascença, o problema mais grave deu-se 21 anos depois do nascimento do filho: a anorexia da filha mais nova, Antônia, na época com 14 anos. “Minha filha sempre recebeu todos os mimos do mundo, jamais poderia imaginar ver outro filho sofrendo... Depois de anos de culpa, e outros tantos de análise, tive que admitir que eu e meu marido, infelizmente, falhamos. Nossa atenção e cuidado jamais seriam substituídos pelas viagens, milhares de cursos e presentes que sempre tivemos condições de arcar.


Acho que, como a preocupação com o Márcio era tanta e com custos exorbitantes, fizemos uma confusão, tentando comprar um mundo cor-de-rosa para Antônia, que acabou pedindo atenção de uma forma bastante doída para todos”, fala a mãe.Por trás de tantas dores, há também muitas alegrias. “Conviver diariamente com as limitações do meu filho, me levou a ver a vida com outros olhos. Descobri prazeres em coisas que antes passavam despercebidas, me tornei uma pessoa muito mais humilde e comecei a valorizar todo o tipo de esforço. Há vitórias o tempo todo, em todos os lugares, mas somos eternamente insatisfeitos. Só eu sei a felicidade que senti ao ver meu filho pronunciar ‘mamãe’, quando todos os meninos da idade dele já até escreviam”, diz a mãe de Luca, com Síndrome de Down.


Para a psicóloga Andréia Stenner, que atua há dez anos na área de saúde mental, o núcleo familiar é essencial para uma estrutura capaz de absorver o impacto emocional do cotidiano. “Nenhuma intervenção é possível sem que passemos pela família. A deficiência mental, por exemplo, implica muitas vezes na falta de linguagem e de compreensão. Qualquer trabalho de reestruturação e de reinserção familiar consiste, primordialmente, em cavar algum tipo de afetividade. É uma busca por alguém que tome a causa da criança para si. E, nas classes mais pobres, precisamos de dispositivos sócio-econômicos, que dêem sustento e amparo à ação de integração familiar”, complementa Andréia.


O diagnóstico de toda essa história é o fato de que ninguém é impotente em relação a “alguém especial”. Sempre haverá em cada um de nós um valioso recurso capaz de melhorar a vida dessas pessoas. Basta paciência e compreensão, para vermos que o amor ainda cura. Literalmente!


Fonte: Bolsa de Mulher Camila Barcellos e Marcella Brum

Auxílio na comunicação

Andréa Simon

Imagine-se em um outro país com uma cultura, hábitos, língua diferentes. Como você se sentiria neste lugar onde não consegue se comunicar ou compreender os atos das pessoas que são bem diferentes dos seus? A sua primeira reação provavelmente seria a de tentar manter uma comunicação. Da mesma maneirao autista precisa encontrar um caminho para se comunicar e, com isso diminuirsua frustração, trabalhar a socialização e seu crescimento como ser humano.Comunicação é uma área muito difícil para os autistas.


Algumas características dos autistas que dificultam acomunicação são: a distração, a dificuldade de processar instruções orais,manter atenção e organizar informações que estão recebendo. Também têm dificuldade de processar os cincos sentidos (tato, visão, audição, paladar,olfato) de uma só vez, ou mesmo de utilizar mais que um deles de cada vez. Esta inabilidade de ser compreendido afeta o comportamento podendo gerar maneiras inapropriadas para se comunicar como bater a cabeça, gritar, ou manter hábitos indicadores típicos do autismo.


Um exemplo: os pais podem compreender que andar de um lado para o outro quer dizer que ele necessita ir ao banheiro, mas para outras pessoas esta ação não terá um significado a ser imediatamente compreendido. Conseqüentemente, se você estabelecer uma maneira de manter acomunicação, poderá eliminar muitos problemas de comportamento. Muitos autistas têm uma compreensão limitada do processo decomunicação ou nenhum tipo de compreensão. Ao escolher um método de comunicação é necessário que a meta usada seja a de possibilitar ao autista conquistar sua independência, encorajar iniciativa, estabelecer uma comunicação espontânea conseguindo expressar suas vontades, necessidades, pensamentos, sentimentos, emdiferentes situações e com distintas pessoas.

Se um autista consegue efetivamente conquistar a habilidade da comunicação antes de atingir os seisanos de idade, terá melhores condições de desenvolver a comunicação e se tornar um autista de bom funcionamento.

Maneiras de trabalhar a comunicação:

» Dar ênfase ao lado visual;
» Rotina;
» Criar situações nas quais o indivíduo tenha que fazer uma escolha entre um objeto que gosta e um objeto que não gosta;
» Estabelecer uma meta de comunicação para cada atividade;
» Encorajar interação com outras crianças;
» Encorajar brincadeiras nas quais tenha que se revezar. Encorajar a comunicação:
» Validar qualquer tipo de comunicação.
» Encorajar atividades que envolvam materiais como atividades físicas, movimentos, música (incorpore música e movimento nas atividades).
» Encorajar a iniciação de comunicação (não antecipe as necessidades.Controle acesso aos objetos preferidos).

Problemas motores podem resultar em dificuldades no desenvolvimento da fala indicando a necessidade de estabelecer uma maneira alternativa de comunicação. Esses sistemas não são desenvolvidos para substituir a fala, mas para servirem como suplementos e facilitar a verbalização em de uma maneira eficaz.

» Gestose apontar

»Comunicação com objetos e fotos

» Trocasde objetos ou fotos

» Fotos de símbolos com palavras

»Palavras e letras

»Linguagem de sinais

Estes métodos alternativos de comunicação podem oferecer uma maneira de comunicação que seja apropriada e afetiva e, com isso, poderá ocorrer a aprendizagem.

»Aprender o processo de comunicação.

» Engajarem comunicação intencional para expressar vontade e necessidades

»Experiência em trocar comunicação. Apontar, gestos e birra podem ser apropriados para alguns.Comunicações mais simples são freqüentes para se poder começar uma comunicação funcional. Seja qual for o método de comunicação que você escolher,explicite-o, deixe-o sempre a mostra, faça com que ele seja reconhecido pelo autista.

»Troca de objetos funciona bem para pessoas que não apontam, que têm problemas de visão ou têm dificuldades com fotos (as fotos muitas vezes são abstratas no começo e podem ser usadas coladas em um objeto por elas representado - Exemplo: em um copo, colar a foto de um copo do PECS para pedir água). Uma maneira de introduzir esse método é criando uma caixa de objetos que a pessoa pode usar quando desejar pedir ou comunicar algo. A caixa poderá ser dividida em quatro ou maisdivisões e as fotos separadas por classes (Exemplo: brinquedos; comidas; utensílios,etc.).

»Fotos(PECS) podem ser arrumadas em um fichário ou roteiro colocados na parede. Este sistema oferece o suportevisual necessário. (Pesquisas provam que este sistema e a linguagem de sinaistambém facilitam o desenvolvimento da fala, quando usados corretamente, para nãocriar dependência).

»A linguagem de sinais tem sido usada não só para surdos e mudos, mas também para pessoas com problemas decomunicação. Pode ser usada para cada palavra que você diz ou para palavrasespecificas que deseja acentuar. Este método tem sido uma maneira bem afetiva deensinar comunicação e manter a atenção. Deve ser usado com consistência: em casa, na escola e nas atividades diárias.
Recebido por e-mail de uma amiga.

14 julho 2008

O Enigma do autismo

Os autistas em Portugal podem ser mais de 65 mil. Muitos não foram diagnosticados nem tiveram o tratamento adequado.
Ontem
Helena Horte


Por razões ainda mal explicadas, a incidência desta perturbação do desenvolvimento - que pode variar de formas muito severas e incapacitantes até ligeiras ou de alto funcionamento - está a aumentar substancialmente, a ponto de, nos Estados Unidos, já se falar em epidemia de autismo.
É um mal misterioso. A ciência ainda não conhece cabalmente as causas nem é capaz de o curar. Em Portugal, não se sabe sequer quantos são, mas extrapolando as estatísticas internacionais, o número poderá rondar os 65 mil. O Centro de Controlo e Prevenção de Doenças dos EUA actualizou a prevalência e estima que uma em cada 150 crianças nasça com uma perturbação do espectro de autismo, o que representa um aumento de cerca de 600% em três décadas. O aperfeiçoamento no diagnóstico pode ajudar a compreender este brutal aumento, mas os especialistas são incapazes de explicar totalmente o fenómeno.

Embora a palavra já tenha entrado no léxico comum, persistem muitos mitos e confusões a respeito do autismo. Até porque não há um autismo: há muitas e diversas formas de autismo que podem variar desde uma perturbação profunda (autismo clássico ou síndrome de Kanner) até ao autismo de elevado funcionamento (também designado de síndrome de Asperger).
Em comum, dificuldades na comunicação e na interacção social e padrões de comportamento repetitivos ou ritualísticos. Mas o grau de afectação nas várias áreas é muito diverso. Há autistas com grave défice cognitivo, que não têm qualquer grau de autonomia, e há outros que, à excepção de um ou outro traço considerado mais excêntrico, são perfeitamente funcionais.
"Há muitos que trabalham, em todo o tipo de profissões, alguns são professores universitários", explica Miguel Palha, pediatra do Centro de Desenvolvimento Infantil Diferenças e especialista nesta problemática. Os portadores de Asperger, que são detectados e estimulados precocemente, melhoram consideravelmente à medida que entram na juventude e idade adulta. Persistem, porém, alguns comportamentos disfuncionais, como a fixação nalguns assuntos, a rigidez e repetição das regras e dos hábitos ou a tendência para o isolamento social.

Um autista, por definição, vive no seu mundo e não procura o outro. Uma incapacidade que pode decorrer de alterações bioquímicas verificadas durante o período fetal, explica Edgar Pereira, psicólogo e professor da Universidade Lusófona. Não se sabe bem se por causas genéticas, virais ou químicas, a verdade é que o cérebro de um autista não funciona nos mesmos moldes do que os das outras pessoas.
Quem nasce autista, morre autista. O que não significa que não haja nada a fazer. O tratamento adequado pode fazer a diferença entre uma vida de dependência ou de relativa funcionalidade. E pode, acima de tudo, fazer uma grande diferença para as famílias que têm de cuidar destes doentes.
Os apoios são insuficientes e caros - só em terapias particulares, há famílias a gastar 700 a mil euros por mês, sem contar com as restantes despesas. O pior é quando tudo é "um falhanço absoluto", como conta Francisco Calheiros, pai de Henrique, um menino autista de 13 anos, que já passou por escolas públicas e terapias particulares. Mais do que os fracos progressos, este pai revolta-se contra as nódoas negras que o filho regularmente apresentava quando chegava da escola e da redução do número de professores de ensino especial.

No último ano lectivo, foram apoiados 500 alunos com perturbações do espectro do autismo, em 93 unidades de ensino estruturado com 187 docentes de ensino especial, de acordo com o Ministério da Educação. Embora a tendência seja para integrar mais crianças nessas unidade, a verdade é que muitos continuam sem apoio. Entre os 60 utentes da Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo (APPDA) do Norte, nenhum frequenta essas estruturas.

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12 julho 2008

Ajudar crianças com autismo

Imagem de 2003 Nancy J. PriceQuinn,
um menino de 18 meses com autismo,
fazendo pilhas de latas obsessivamente

Comportamento repetitivo - as crianças autistas freqüentemente repetem os mesmos comportamentos (chamados de comportamentos estereotipados, ou estereótipo), como balançar os braços, bater a cabeça na parede, repetir as mesmas palavras ou organizar obsessivamente brinquedos, livros ou outros objetos. A repetição é um tema da vida toda da criança autista. Qualquer mudança em sua rotina diária, mesmo algo simples como cortar um sanduíche reto em vez de diagonal, pode causar uma reação importante.
Os sintomas do autismo podem variar drasticamente de criança para criança. Enquanto uma criança pode ser incapaz de se comunicar, outra pode conseguir recitar peças inteiras de Shakespeare. Uma criança pode não conseguir somar 3+4, outra pode fazer cálculos avançados.

Além do autismo, quatro outras condições estão sob o título de DEAs:

Síndrome de Asperger - as crianças com essa doença têm alguns sintomas de autismo, incluindo pouca habilidade social e falta de empatia, mas elas têm habilidades lingüísticas apropriadas para a idade e um QI alto ou normal.
Síndrome de Rett - essa condição afeta somente 1 em cada 10 mil a 15 mil crianças, a grande maioria meninas. Os portadores da síndrome de Rett fogem do contato social. Eles podem mexer as mãos e serem incapazes de controlar o movimento dos pés.

Transtorno Desintegrativo da Infância (TDI) - essa doença afeta somente duas em cada 100 mil crianças com DEAs, a maioria meninos. As crianças com TDI desenvolvem-se normalmente até uns 3 ou 4 anos, depois, repentina e drasticamente, perdem a coordenação motora, as habilidades lingüísticas e sociais.
Distúrbio generalizado do desenvolvimento - sem outra especificação (DGD -SOE) - essa doença tem os mesmos sintomas que o autismo (atrasos sociais e de comunicação), mas não atende a todos os critérios de diagnóstico.

O autismo é muito mais comum em pessoas com certos distúrbios metabólicos, genéticos ou de cromossomos, como síndrome do X frágil (uma forma herdada de retardamento mental cujo nome se refere a um cromossomo X danificado ou aparentemente frágil), fenilcetonúria (uma doença herdada em que o corpo tem falta da enzima necessária para processar o aminoácido fenilalanina, levando a um retardamento mental) e esclerose tuberosa (um raro distúrbio genético que causa tumores benignos que crescem no corpo e no cérebro). Ataques epilépticos, retardamento mental e perda de visão e/ou audição também são comuns em crianças com autismo.

Atenção ao autismo

Imagem cedida por Kim Peek, dr. Darold A. Treffert e
(em inglês)Kim Peek é um sábio famoso, foi inspiração
para o personagem principal de "Rain Main"
Nas décadas de 50 a 80, prevalecia a teoria de que a causa do autismo estava ligada aos maus cuidados dos pais - a famosa "teoria da mãe geladeira" (que significava que a mãe era emocionalmente fria) desenvolvida pelo psicólogo infantil Bruno Bettelheim. Hoje, sabemos que é mentira. As crianças autistas não são criadas de maneira errada - elas nasceram com uma suscetibilidade inerente à doença.

Elas também não são mal comportadas - seus ataques de cólera e outros comportamentos incomuns vêm da frustração que têm de não conseguirem se comunicar de modo eficiente e de interagir socialmente. Elas também não são mudas; na verdade, algumas crianças autistas são extremamente dotadas em algumas áreas.

Uma percepção errada comum é que os autistas são lentos ou mentalmente retardados. Na verdade, uma pequena porcentagem de pessoas com DEAs é notadamente dotada. Veja Kim Peek, a inspiração para o personagem de Dustin Hoffman, Raymond Babbitt, no filme "Rain Man", de 1988; Peek tinha lido mais de 7 mil livros e podia recontar com precisão fotográfica mais de 80% de seu conteúdo. Se você desse a data de nascimento de uma pessoa, ele podia imediatamente dizer o dia da semana em que caiu. O autor e matemático Daniel Tammet, nascido em Londres, pode recitar o número pi a mais de 20 mil dígitos e fala fluentemente dez idiomas. Ele até inventou sua própria língua, o Manti.

Também existem pessoas que foram diagnosticadas com autismo quando crianças, mas na verdade têm distúrbio generalizado do desenvolvimento - sem outra especificação (DGD -SOE). A Dra Temple Grandin (em inglês), professora de Ciência Animal na Universidade do Estado do Colorado, é um exemplo famoso de pessoa que superou o autismo e se tornou muito bem sucedida. Ela projetou ambientes para gado usados em todo o mundo, escreveu quatro livros - inclusive um best-seller do New York Times - e apareceu em vários programas de rádio e televisão.

Tratamento alternativo para autismo é polêmica no EUA

Pressionados por pais desesperados, pesquisadores do governo dos Estados Unidos estão batalhando para que seja testado um tratamento experimental para crianças autistas, uma decisão que alguns cientistas consideram como experiência antiética em falsa medicina. O tratamento remove metais pesados do corpo e se baseia em uma teoria, rejeitada pela maioria dos cientistas, de que o mercúrio causa autismo. A teoria nunca foi comprovada.

Não há mercúrio em vacinas dirigidas a crianças desde 2001, excetuado o caso de certas vacinas contra gripes. Mas muitos pais de crianças autistas acreditam na teoria, e o presidente do Instituto Nacional de Saúde Mental apóia o teste do método em crianças, desde que os testes sejam comprovadamente seguros. "Muitas mães disseram que o tratamento salvou seus filhos", disse o Dr. Thomas Insel, diretor do instituto. Por enquanto, o estudo proposto, não muito conhecido fora da comunidade de pesquisadores do autismo e das organizações que trabalham no combate à doença, está em suspenso até que as preocupações quanto à segurança sejam dirimidas, disse Insel.

O processo, conhecido como quelação, é usado no tratamento de envenenamento por chumbo. Estudos com adultos demonstraram que ele é ineficaz a não ser que exista nível elevado de metais pesados no sangue. Qualquer estudo com crianças teria de excluir as portadoras de níveis elevados de mercúrio no sangue, porque isso requereria tratamento e impediria a formação de um grupo de controle tratado com um placebo.

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AÇÃO SOLIDÁRIA/Dentistas com um olhar especial

Pacientes vêm do Interior e de outros estados para
receber tratamento na Associação Brasileira de Odontologia

Numa grande sala, odontólogos que fazem um curso de especialização na sede da Associação Brasileira de Odontologia (ABO) aliam o treinamento prático a uma ação solidária. Duas vezes por mês, eles atendem por um preço simbólico clientes com necessidades especiais: portadores de doenças infecciosas, gestantes, pessoas com diabetes, transplantados, doentes de câncer, pessoas com deficiências motoras ou neurológicas, entre outros.A cada 15 dias, são atendidos cerca de 60 pacientes durante a manhã e a tarde, inclusive do Interior e de outros estados. Pessoas que procuravam os serviços de saúde e se deparavam com a falta de prática dos profissionais em atender pacientes especiais e que acabavam sem atendimento.

É o caso da diarista Eva Vieira Sena, que se mudou de Alagoas para o Ceará a fim de oferecer um melhor atendimento médico e odontológico para a filha Michele, de 18 anos, portadora de paralisia cerebral.‘‘Lá as coisas eram muito difíceis e não dava para ter um atendimento adequado. Aqui eles tratam da minha filha de uma forma muito cuidadosa e carinhosa, estou muito satisfeita’’, conta. Além dos tratamentos para a manutenção da saúde bucal, a dentista incentiva Michele a fazer exercícios para desenvolver a mastigação, a fim de que a jovem não tenha sua alimentação limitada a produtos líquidos ou pastosos.Segundo o odontólogo Fabrício Bitu, um dos professores da especialização, a preocupação em estabelecer um atendimento que inclua portadores de necessidades especiais é relativamente nova no Brasil, mas se faz urgente. Por isso, desde 2005, a ABO promove o curso de especialização em Odontologia para Pacientes Portadores de Necessidades Especiais.

Com o acompanhamento de quatro professores, os alunos colocam em prática o atendimento especial que aprendem na teoria.‘‘Desde os anos 90 temos sentido uma demanda por esse tipo de serviço, até porque não podemos dizer que os portadores de necessidades especiais são uma minoria. Apesar de acabar sendo resultante do trabalho, o nosso foco principal não é ajudar essas pessoas, mas fazer com que essa prática se torne comum entre os odontólogos’’, explica.O odontólogo explica que, ao contrário do que se imagina, o nível de esterelização da sala e dos equipamentos é o mesmo do paciente comum. A diferença estaria na abordagem técnico-científica para cada caso. Um autista, que não suporta o toque, faz com que o odontólogo tenha um condicionamento psicológico para lidar com ele. Já no caso de um hepático, é preciso ter cuidado na dosagem dos medicamentos, que são metabolizados pelo fígado. ‘‘O que nos preocupa é não haver, no Ceará, um atendimento hospitalar especializado para casos especiais mais graves, como autismos graves ou psicopatias’’, alerta.


KAROLINE VIANA-Especial para Cidade

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09 julho 2008

Pais e amigos fundam Associação dos Autistas do Amapá

Primeira ação da AMA-AP é um curso para capacitar pais e profissionais a detectar, entender e lidar com autistas.

A necessidade de tratamento específico, além da dificuldade que as famílias encontram para receber atendimento no Estado, levou um grupo de voluntários a fundar a Associação dos Pais e Amigos de Autistas do Amapá (AMA-AP). A constituição da primeira diretoria e o registro em Cartório aconteceu no mês de abril deste ano, mas é reflexo de encontros que vinham sendo realizados por pais e profissionais, desde setembro de 2007. Nos últimos seis anos houve algumas tentativas de criação de uma entidade que encampasse a luta em favor dos autistas no Amapá, mas todas haviam fracassado.
O autismo é um distúrbio comportamental caracterizado por alterações e dificuldades na comunicação, interação social e imaginação das pessoas. Apesar de ser estudado já há algum tempo pela ciência, suas causas ainda não são conhecidas e suas manifestações podem surpreender pela variedade. Também conhecido como Transtorno Invasivo de Desenvolvimento (TID), o autismo é uma síndrome de difícil diagnóstico, pois, não há sintomas físicos - ele só se evidencia através do comportamento dos indivíduos.

Ainda em fase de estruturação, sem muitos recursos e nem mesmo sede própria, a AMA-AP que também tem como objetivo possibilitar a integração da pessoa autista à sociedade e assessorar as famílias - principalmente as de baixa renda- no enfrentamento do autismo, iniciou suas atividades contando com a força e a dedicação de seus voluntários. Desse esforço surgiu o primeiro curso de capacitação sobre autismo no Amapá, evento que a Associação realiza junto juntamente com vários parceiros, dentre eles a Secretaria de Estado da Comunicação, a partir da segunda-feira 7 de julho no auditório da Escola Estadual Polivalente Tiradentes.
O curso com 40 horas, entre aulas teóricas e exercícios práticos, se estende até 11 de julho, tendo como ministrante a psicomotricista e assistente social, Eliana Boralli, que também tem formação em padagogia Waldorf e é autora do livro "Autismo: trabalhando com a criança e a família".

Dentro do curso haverá um módulo específico para os pais de crianças autistas, onde através da vivência grupal será feita a transferência de dinâmicas específicas, possibilitando em primeiro lugar uma tomada de consciência sobre a problemática do autista até a administração do processo emocional em cada família.

De acordo com o presidente da AMA-AP, Frank Benjamim Costa, o Amapá ainda é carente tanto em atendimento quanto em diagnóstico e em terapias para os casos de Autismo. Tratamentos mais adequados ofertados em centros especializados são de difícil acesso para a maioria das famílias porque exigem recursos consideráveis. "As dificuldades se concentram principalmente nas áreas de Saúde e Educação. Muitas vezes a suspeita de autismo é alertada pelos próprios pais, já que os sintomas passam despercebidos pelos pediatras", comenta.

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“Uma em cada 146 crianças é autista. Uma pode ser a sua”

A APPDA – Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo, de Setúbal, promoveu, durante o dia de ontem, um seminário subordinado ao tema “Perturbações do Espectro do Autismo – Intervenções”. O evento contou com a participação de vários especialistas que, perante uma audiência de pais, educadores, técnicos de saúde e outros interessados, expuseram assuntos relacionados com o autismo.


“O autismo define-se como um conjunto heterogéneo de perturbações do desenvolvimento que se manifesta na dificuldade nas relações sociais/empatia; nas dificuldades de comunicação verbal e não verbal; na dificuldade no jogo simbólico e no interesse por actividades restritas e repetitivas”, explicou José Paulo Monteiro, neuropediatra no Hospital Garcia da Orta, em Almada.
Durante a sua exposição, no seminário promovido pela APPDA – Setúbal, que teve lugar no Centro de Formação Profissional, o especialista referiu que, de acordo com dados recentes, tem havido um aumento da incidência deste distúrbio, sendo que, actualmente, uma em cada 150 crianças é autista. Este aumento do número de diagnósticos pode, no entanto, não corresponder a um real aumento da incidência, uma vez que, de acordo com o neuropediatra, este aumento pode dever-se a “uma maior sensibilização dos profissionais de saúde, de educação, dos pais e dos media e ao alargamento dos critérios de diagnóstico”.
José Paulo Monteiro indicou alguns avanços nesta área, sendo que, o mais recente tem sido “o seguimento dos irmãos mais novos de crianças autistas, que, têm um risco aumentado de desenvolver uma perturbação no espectro do autismo”. Mesmo em gémeos existe uma discordância da gravidade e taxas de recorrência inferior a dez por cento entre irmãos, revela o médico.


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03 julho 2008

Convida para palestra:
"Apresentação do Projeto Cisne"

ACHYLES THEOPHANES

NESTA OPORTUNIDADE ESTAREMOS CADASTRANDO OS INTERESSADOS E MARCANDO ENTREVISTA COM PAIS E/OU RESPONSÁVEIS PARA A IMPLANTAÇÃO DA UNIDADE DE BRASÍLIA.

Terça-Feira, 05 Agosto 2008.
Local: SHCES QUADRA 801- LOTE 2 - ÁREA ESPECIAL
SALÃO DA PARÓQUIA SANTA TEREZINHA – CRUZEIRO NOVO -DF
Horário: 20:00 horas
Informações: Sra. Cândida Emilia (61) 3361-2038
mila@institutocisne.org.br

Projeto oferece colônia de férias para crianças autistas

Uma colônia de férias que vai além do lazer, promovendo a inclusão social e a cidadania. No mês em que os livros dão lugar às brincadeiras, a FARN, em parceria com o Centro de Estudo Aplicado (CRÊ-SER), programou uma série de atividades para crianças com necessidades especiais. Alunos dos cursos de Enfermagem, Nutrição, Fisioterapia e Psicologia participam como voluntários no atendimento às crianças e adolescentes entre 02 e 15 anos.

Piscina de bolinhas, cama elástica, artes, música, esportes e brinquedos educativos são utilizados para estimular o desenvolvimento sensorial, motor, esportivo e das atividades da vida diária (AVDs), como tomar banho, vestir-se e escovar os dentes.“Os alunos voluntários receberam uma capacitação teórica para atuar no projeto, e serão acompanhados integralmente pelos profissionais do Centro”, explicou o coordenador do curso de Psicologia da Farn, Antônio Alves.

Ele acrescentou que a oportunidade é importante como experiência de prática profissional humanizada, em que os estudantes aprendem a lidar com a diversidade humana.A coordenadora do projeto e idealizadora do centro, Eliana Araújo, acredita que a educação condutiva é um caminho para diminuir o preconceito na sociedade. “Não é apenas brincadeira, as crianças aprendem a se alimentar, se vestir e se expressar melhor.

Estimulamos o desenvolvimento biológico e psicossocial”. As inscrições da I Colônia de Férias Crê-Ser estão abertas
Na Avenida Miguel Castro, 714, Lagoa Nova.
Mais informações pelo telefone 3206-9439.
De 30 de junho a 11 de julho as atividades são voltadas para as crianças de 02 a 07 anos e
De 21 de julho a 07 de agosto, a programação é dedicada à faixa etária dos 08 aos 15 anos.

25 junho 2008

Educação Inclusiva

DEFICIENTES INCLUINDO DEFICIENTES:
O Professor diante da Educação Inclusiva


O título acima é meramente figurativo e inicia um debate interessante e produtivo. A discussão não é entorno de educadores deficientes que lecionam para alunos deficientes. Trata-se de uma reflexão acerca das deficiências que os docentes apresentam ao lecionar numa classe regular, onde estejam matriculados alunos com deficiência. A primeira sensação que temos quando entramos na sala de aula e vemos um aluno deficiente é, "esse semestre vai ser difícil. Porquê ele não vai para uma escola para deficientes?". Essas e outras frases fazem parte do vocabulário de alguns professores. É fato que fatores sociais, culturais, até mesmo a falta de conhecimento levam o docente a cometer esse erro e, por conseqüência torna-se um erro constitucional, pois nossa legislação prevê o acesso a educação para todos.



O maior problema social da deficiência pode ser o que ela representa para o projeto de vida do indivíduo. Espera-se do ser humano normal que cumpra com êxito os papéis pré-determinados pela sociedade. O que se observa é que a questão da identidade do deficiente, apesar de ser constantemente justificada pela dimensão biológica, é, na verdade, fortemente influenciada pela dimensão cultural. Não se deve, é claro, confundir essa influência com um determinismo cultural. A questão da deficiência deve ser tratada sob o ponto de vista do "homem total". Certamente, que algum desvio da "normalidade" em qualquer sociedade, não é inserido nos grupos e padrões sociais sem tensões. As sociedades são realidades vivas, sujeitas a crises e ajustes, que tentam dar conta dos problemas concretos e históricos que se apresentam.



Tânia Matos, da equipe de professores-técnicos da Secretaria Estadual de Educação da Bahia (SEC), esclarece:Está comprovado cientificamente que quando eles convivem com todos os alunos juntos, eles se desenvolvem muito mais do que quando agregados entre eles mesmos. Uma turma só com deficientes mentais não pode ser mais pensada. O desenvolvimento deles é bem maior quando eles estão socializados com os estudantes ditos normais. Eles ganham na linguagem e nas atitudes. (Página eletrônica Educação Online)Cabe ao professor promover a interação entre os grupos, fazendo-se perceber e aceitar as diferenças individuais, valorizar cada pessoa convivendo dentro da diversidade humana e, aprender por meio da cooperação.



A inclusão social é o processo pelo qual a sociedade e o deficiente procuram adaptar-se mutuamente em vista a equiparação de oportunidades e, conseqüentemente, uma sociedade para todos. A inclusão significa que a sociedade deve adaptar-se às necessidades das pessoas para que esta possa desenvolver-se em todos os aspectos da sua vida. (Sassaki, 1997, p. 168)Para que haja a verdadeira inclusão, é necessário dar suporte ao professor e ao aluno. De acordo com a professora Eliana Maia, coordenadora do departamento de Educação Inclusiva, no Centro Educacional Vitória Régia, para que esta política se efetive, além de salas de apoio pedagógico, é preciso capacitar os professores para que estes conduzam as aulas, amparados nos princípios da educação especial que são a preservação da dignidade humana, a busca da identidade e o exercício da cidadania.



Geralmente, os professores resistem às inovações educacionais, como a inclusão. Acreditam que a proposta de uma educação para todos é utópica, impossível de ser concretizada com muitos alunos e nas circunstâncias em que se trabalha hoje nas escolas, principalmente nas redes públicas de ensino. Esses professores têm uma visão funcional do ensino e tudo o que ameaça romper o esquema de trabalho prático que aprenderam a aplicar em suas salas de aula é rejeitado. Partindo destes pré-supostos, chegamos à questão mais importante de nossa reflexão, será que o docente está preparado para lecionar para pessoas com deficiência? Hoje, temos cada vez menos condições para rotular uma “deficiência”. Com tantas ferramentas a nosso serviço, quem hoje em dia pode dizer-se perfeito e capaz de realizar qualquer tarefa apenas com seu próprio corpo? Quem não possui alguma deficiência? Cada ser humano tem características e necessidades diferentes, específicas.



O que nos tornas iguais é apenas o direito à educação, à liberdade, à vida!Como docentes não podemos, independente do aluno, nos deixar cercar por pensamentos humanistas e reflexões pessoais, mas devemos cumprir nosso papel de educadores, mediadores do conhecimento, ou seja, devemos acompanhar os alunos no desenvolvimento das suas potencialidades e não ser especialistas em deficiência. Para isso, são necessárias novas abordagens educacionais em sua prática pedagógica.Educar é também, confrontar-se com as deficiências de nosso próprio ser. Cada aluno é uma vida, um mundo, um processo único, e é desafio do professor aprender a lidar com cada um deles. Através da diversidade e dificuldade dos alunos, nos defrontamos com nossas próprias incapacidades.



O professor é o agente determinante na transformação da escola e, tem nas mãos a responsabilidade e a possibilidade de realizá-la. Segundo Rejane G. Coutinho, “A formação do professor se intensifica à medida que ele se defronta com as situações reais de ensino e aprendizagem. Faz parte de sua personalidade a reflexão e a pesquisa contínua.” (Barbosa, 2003, p. 158)De acordo com Maria Teresa Égler Mantoan, “A escola tem que ser o reflexo da vida do lado de fora. O grande ganho, para todos, é viver a experiência da diferença.” (Cavalcante, 2005, p. 25) Com isso, a escola do século XXI tem a missão de incluir portadores de necessidades especiais em turmas regulares e tornar seu ambiente aberto às diferenças.



Fazer valer, o que foi acordado no Programa Educação Inclusiva, cujos signatários são o Governo Federal, através da Secretaria da Educação Especial, os estados brasileiros e o Distrito Federal. Orientada pelas diretrizes dos Direitos Humanos, a Educação Inclusiva quer acabar com o preconceito que condena a inserção de pessoas com deficiência em turmas regulares, o qual confinou muitos estudantes em escolas especializadas.O grande desafio da educação especial é a formação do professor, a conscientização de todos os profissionais da educação e da sociedade de reconhecer essas pessoas como cidadãs, que têm direitos iguais, e criar acessibilidades nas escolas para que todos possam ter educação. E, não descuidar do processo de realização dessa formação, atentando ao modo pelo qual os professores aprendem para se profissionalizar e para aperfeiçoar seus conhecimentos pedagógicos, bem como a sua reação frente às novidades.


Adriana Fontes
adriana@institutocisne.org.br

CONVITE - I SEMINÁRIO DE ACESSIBILIDADE NO TURISMO DO DF - 03 de julho 2008


Caros Colegas de Luta

Convido-os a participar do I SEMINÁRIO DE ACESSIBILIDADE NO TURISMO DO DF, organizado pelo dedicado Ronald de Carvalho, que é um lutador pela qualidade dos serviços e produtos para pessoas com deficiência e solicita a participação de todos. O evento é gratuito e será no dia 03 de julho 2008. É necessário apenas que se confirme presença através do número 61. 32970462.

Abaixo, segue o convite oficial.

Vamos todos lá !!!!

Fernando Cotta
Coordenador
CORDE-DF

Evento Internacional de Acessibilidade e Inclusão Social


24 junho 2008

Grazielle entrega Sala de Fisioterapia da Associação dos Autistas

O autismo é um transtorno de desenvolvimento que se caracteriza por alterações qualitativas na comunicação, na interação social e no uso da imaginação. O distúrbio ocorre em todas as camadas sociais e econômicas do mundo todo. Os autistas precisam de acompanhamento contínuo e atendimento integral, além de uma forte participação da família e da sociedade. Única entidade credenciada no Mato Grosso do Sul para o atendimento exclusivo de Autistas, a AMA – Associação Amigos dos Autistas recebeu da vereadora Grazielle Machado (PR) os equipamentos para a Sala de Fisioterapia.

A Associação Amigos dos Autistas de Campo Grande foi fundada em 22 de abril de 1990 e oferece acompanhamento multidisciplinar para 60 crianças em período integral. Especialidades como neuropedriatria, fonoaudiologia, assistência social, terapia ocupacional, nutrição, pedagogia, psicologia, equoterapia e aulas de música. Com a inauguração da nova sala, as crianças poderão contar com a especialidade de fisioterapia.

Em espaço reservado, a nova sala de fisioterapia contará com equipamentos de Tablado, cunha, balancim, rolo de condicionamento, rampa, tabua de pepção, cama elástica, fisiorolo, fisiobola de vários tamanhos, balanços, escada, bicicleta ergométrica, caneleiras e pesos, terabondi e bolas enquilo.

Segundo a Presidente da Instituição, Laurenice Rodrigues, a Associação dos Amigos dos Autistas atende crianças, adolescentes e adultos, carentes ou não. “Entendemos o autismo infantil como uma síndrome caracterizada por alterações presentes, que se manifesta, sempre por desvios nas áreas de relações interpessoal, linguagem, comunicação e comportamento. Á medida que conseguimos estabelecer um vínculo com cada um deles, procurando proporcionar um ambiente terapêutico onde possam sentir-se acolhidos, observamos um desabrochar na forma de se relacionarem, cada um com a característica que lhe é peculiar”, define.

Durante a entrega dos equipamentos, a parlamentar salientou a necessidade de campanhas para o desenvolvimento integral dos autistas e destacou um cronograma de campanhas que será estabelecido pelo Ministério da Saúde. A primeira delas é uma campanha de esclarecimento da população, sobre como identificar e tratar o autismo, uma doença ainda desconhecida por grande parte da população, que a confunde com outras doenças mentais. “Estamos aqui hoje para inaugurar um novo ciclo para as crianças da Associação dos Amigos dos Autistas. Quanto mais cedo começar o atendimento, melhor o prognóstico. E com isso os familiares se sentirão mais amparados no enfrentamento do autismo”.

20 junho 2008

AMA realiza Pit-Stop para divulgar características dos Autistas e trabalhos da associação


A Associação de Pais e Amigos do Autista de Rondônia (AMA-RO) realizou na manhã desta sexta 20.06, o 3° Pit-Stop na Avenida Carlos Gomes com Brasília. O objetivo principal do evento, segundo a diretora da escola de autistas na capital, Elizabete da Costa, é ampliar a divulgação sobre o que é o Autismo e suas características, alem de chamar a atenção da comunidade para as necessidades da associação. A equipe de colaboradores da AMA que realizou o 3° Pit-Stop, distribuiu`as pessoas que transitavam pela ruas, panfletos explicativos, adesivos e camisetas da associação. Elizabete conta que é sempre gratificante realizar esse evento e que a população tem recebido o trabalho com alegria e atenção.


A AMA foi fundada em 21.10 de 2000 e é uma sociedade civil sem fins lucrativos, que tem por objetivo promover o desenvolvimento e a interação social, psicológico, físico e mental das pessoas com síndrome do Autismo e o estudo e difusão da matéria, promoção de cursos e distribuição de material didático sobre o assunto, e ainda manter um Núcleo de atendimento específico para os portadores da referida Síndrome.
Para colaborar com a AMA:
através de ajuda financeira
ou qualquer outro auxílio:
69 - 3210-1013
69 – 84056270
Conta corrente: 0663 54217-3
ITAÚ

Deputados recebem Orgulho Autista 18 junho 2008 - Dia do Orgulho Autista







Parabéns por mais essa luta.

Dia do Orgulho Autista tem manifestação e pedido por políticas públicas

A Blitz desse ano repercutiu muito bem.
Veja.

Publicação: 18/06/2008 14:48 Atualização: 18/06/2008 15:01


Estimativas mundiais de organizações não-governamentais e centros de pesquisa apontam que a cada 500 pessoas, uma tenha algum nível de autismo. Traduzido para o Distrito Federal, o cálculo indica quase 5 mil portadores do transtorno. Para quem sofre da doença e suas famílias, esta quarta-feira é especial: o 18 de junho é o Dia do Orgulho Autista.Durante a manhã, uma blitz montada na BR-040 abordava os motoristas para distribuir panfletos e informar sobre o autismo. A ação é uma parceria da organização não-governamental Movimento Orgulho Autista Brasil, da Coordenadoria para Inclusão da Pessoa com Deficiência (Corde) da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejus) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

O objetivo é conscientizar a população sobre as características do transtorno e sobre a necessidade de políticas públicas para a doença.Pai de um autista de 10 anos e coordenador da Corde, Fernando Cotta lamenta a ausência de políticas públicas direcionadas ao autismo. "O governo tem que dar atenção ao ensino especial dessas pessoas e à inclusão social", defende. Ele frisa que quem tem renda menor sofre ainda mais com a doença por não ter acesso ao tratamento. "Se forem aplicadas medidas corretas desde cedo, o portador pode se adaptar melhor. Senão, será considerado a vida inteira um doente mental severo", acrescenta.A presidente da ONG Movimento Orgulho Autista do Brasil, Alexandra Capone, de 33 anos, também tem um filho com o transtorno. Victor, de 8 anos, não tem mais crises, fala, lê e escreve.

"Antes do tratamento ele era muito diferente", lembra Alexandra. Em 2005 pais de alguns autistas se juntaram e decidiram lutar por políticas públicas. Do encontro nasceu a ONG, que todos os anos organiza manifestações no dia 18 de junho. Atualmente, mais de 50 famílias participam ativamente do movimento. "Graças ao grupo pudemos dar mais apoio a pessoas que tinham autistas na família e não sabiam quem procurar", diz Alexandra, que conversa durante esta tarde com deputados na Câmara Legislativa do DF sobre ações que beneficiem quem sofre com a doença.O transtornoO autismo, um Transtorno Global do Desenvolvimento que aparece nos três primeiros anos de vida, se caracteriza pela deficiência na comunicação e na relação com pessoas e ambientes.

A incidência em homens é de três a quatro vezes maior do que nas mulheres. Entretanto, as meninas tendem a ter graus mais acentuados da doença.Reconhecido em diferentes níveis, o autismo pode comprometer em quase nada ou totalmente a interação social do portador. As principais características de uma pessoa com o transtorno são a dificuldade de se relacionar socialmente, o atraso no desenvolvimento da linguagem, diferentes interesses dos comuns a sua faixa etária, hábitos repetitivos, apreciação exagerada da rotina e mais atenção aos detalhes do que ao todo.Não há cura e o tratamento depende do grau da doença. De maneira geral, o autista costuma receber educação especial e acompanhamento psicológico, psiquiátrico, pedagógico e fonoaudiológico.

Cerca de 75% das pessoas com autismo são também deficientes mentais.A psiquiatra Rosa Horita, do Centro de Orientação Médico Psico-Pedagógica (COMPP), que trata a saúde mental de crianças e adolescentes, lamenta que as políticas públicas brasileiras para o autismo ainda engatinhem. "É sempre muito complicado ter uma criança com alguma dificuldade em casa, mas sem tratamente, é dificílimo", acredita.

18 junho 2008

Blitz 18 junho 2008 Dia do Orgulho Autista

MOVIMENTO ORGULHO AUTISTA

O Movimento Orgulho Autista Brasil é uma Organização Não-Governamental (ONG), sem fins lucrativos, que busca a melhoria da qualidade de vida das pessoas autistas e de suas famílias. Para isso, engaja-se na obtenção de políticas públicas dos Governos Federal, Estadual e Municipal voltadas para essa camada da população. Apesar de essa entidade ter como lema "todos os pais e mães devem ter orgulho de seus filhos, inclusive os filhos autistas", existe a consciência de que para muitos isso só é possível com variadas terapias precocemente administradas.

O grupo do Orgulho Autista respeita a neurodiversidade das pessoas, inclusive a forma diferenciada da percepção de mundo das pessoas autistas, e procura, dentre várias medidas, identificar indivíduos que possam ser autistas e encaminhá-los para diagnóstico e para as devidas terapias e trabalhar com parcerias visando o treinamento e a qualificação de profissionais para lidar com essas pessoas e mudar a triste história do autismo no Brasil. Em 2005, ano de criação da ONG, dentre outros eventos realizados, o Movimento Orgulho Autista Brasil promoveu o 1º Encontro Internacional de Autismo em Brasília. Em 2006, foram feitos Comandos de Saúde Preventivos, com a Polícia Rodoviária Federal e o Sest-Senat, em todo o Brasil, além de criar em âmbito nacional o Prêmio Orgulho Autista, inédito no Brasil, que visa estimular a participação dos mais diversos seguimentos da sociedade na luta pela "causa autista".
Agraciando pessoas, órgãos públicos, empresas privadas e entidades de todo o país, que contribuiram significativamente para a divulgação do autismo na realidade nacional. 2007 foi o ano de realização do II Encontro Internacional de Autismo em Brasília e da inclusão do autismo de forma direcionada nos orçamentos públicos, com a realização de diversas campanhas, inclusive sessão especial da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados em 18 de junho de 2007.O Movimento Orgulho Autista Brasil atua em vários estados brasileiros e não admite cobrança de entrada ou qualquer forma de taxa para ingresso em seus eventos.

18 de junho é o dia de criação da primeira instituição mundial que utilizou o termo "orgulho" junto a autismo - "Aspies for Freedom". No Brasil, foi criado o Movimento Orgulho Autista Brasil em 18 de junho de 2005.
Grande dia este, um abraço a todos deste movimento maravilhoso.
A todos que vestem literalmente a camisa.

Parabéns Fernando Cotta!
Parabéns aos nossos autistas.

Entrevista e mobilizações

Segue a entrevista que Andrei Bastos deu para a apresentadora Dayse Lucidi, em seu programa de radio na Rede Nacional.

http://blog.andrei.bastos.nom.br/2008/2005/18/entrevista-sobre-a-convencao-da-onu/

O movimento carioca pela ratificação continua!!!!
Aproveito para novamente lembrar que precisamos continuar em contato com os deputados e promovendo ações pela ratificação com quorum qualificado da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, em todo Brasil.

O material para divulgação e coleta de assinaturas se encontra no site do Assino Inclusão http://www.assinoinclusao.org.br/ e a divulgação das atividades realizadas até agora no Blog da Agência Inclusive http://www.agenciainclusive.blogspot.com/ e no Blog do Andrei , endereço acima, para as mobilizações do Rio de Janeiro.

Claudia Grabois
Inclusão Ampla, Geral e Irrestrita

Ouça a entrevista:
http://www.ijigg.com/songs/V2CBG0GDPD
Gostaria de convida-los a conhecer meu segundo livro que lancei.

Título: Vencendo o Autismo - A Menina sem Estrela.
Autora: Yvonne Meyer Falkas.

Trata-se de um relato da vida de minha filha Sheila e como nós convivemos com o autismo. Um testemunho de como vencemos etapas com múltiplas adversidades e nossas conquistas. Um apanhado geral sobre o que vem a ser o Autismo, as supostas origens e causas e os preconceitos existentes.

Acessem o link:
Seven Virtual Books
Biblioteca 24x7
http://biblioteca24x7.com.br

No lado esquerdo cliquem em "autismo". Lá se pode comprar ou alugar o livro. Alugar virtualmente significa que podem ler online. Fico feliz em poder compartilhar minha emoção com vocês!Peço que repassem aos seus contatos para maior divulgação. Muitos podem se interessar por este tema.

Yvonne Falkas - mãe da Sheila, 36 anos

21/06 - Desabafo Autista e Asperger - EC 416 Sul

Caros Amigos,

O Movimento Orgulho Autista Brasil convida a todos para participar do 5° Desabafo Autista e Asperger de 2008 que será realizado dia 21/06, sábado, às 14h, na Escola Classe 416 Sul.

Durante a realização deste encontro, pais, familiares, amigos, especialistas e outras pessoas interessadas no tema autismo e asperger trocam experiências, apresentam novas informações e, principalmente, relatam e debatem sobre suas vivências com filhos, conhecidos ou familiares autistas.

O nosso Desabafo Autista e Asperger está sendo realizado mensalmente em 2008. Abaixo segue a programação de nosso próximo encontro:

Próximos:
26 de Julho
ADGE - Associação das Pessoas com Deficiência do Gama e Entorno
Q.04 Área Especial Salão Comunitário Setor Sul
Gama

Estaremos montando a programação do 2° Semestre de 2008, então solicito sugestões de locais. Lembrando que nossos encontros acontecem sempre aos terceiros sábados de cada mês às 14h. A cada dois meses é realizado no Plano-Piloto e nos meses restantes em diferentes Regiões Administrativas (Cidades Satélites).

Agosto
Plano-Piloto
Setembro
Região Administrativa (Cidade Satélite)
Outubro
Plano-Piloto
Novembro
Região Administrativa (Cidade Satélite)
Dezembro
Confraternização

Peço sua colaboração em divulgar o cartaz anexo em escolas, instituições públicas, locais de grande circulação, e-mails, sites, etc.

Contamos com a participação de todos.
Estou à disposição para maiores esclarecimentos.
Lembramos que nossos eventos são totalmente gratuitos.

Pedimos que todos levem algo para um breve lanche.
Felicidades!

Ana Cristina
Diretora de Atenção para Assuntos de Asperger

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OFF TOPIC: Educação 7 medidas testadas – e aprovadas

O estudo coordenado por Mona Mourshed desvenda o sucesso de países como a
Coréia do Sul (à dir.): idéias para o Brasil

VEJA
Edição 2065
18 de junho de 2008

Educação7 medidas testadas – e aprovadas

Entender como países em destaque nos rankings de ensino chegaram ao topo é o que mais impulsiona hoje as pesquisas na área de educação. Nenhuma delas foi tão longe quanto um recente estudo da consultoria McKinsey coordenado pela egípcia Mona Mourshed, doutora em desenvolvimento econômico pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e estudiosa das reformas educacionais em dezenas de países. Durante um ano, uma equipe comandada por ela entrevistou mais de 200 pessoas e visitou 120 escolas em vinte países. Justamente aqueles com resultados mais extraordinários na educação, caso de Cingapura, Coréia do Sul e Finlândia. O maior mérito do trabalho é chamar atenção para práticas comuns a esses países, todas testadas com sucesso na sala de aula.

Na semana passada, Mona esteve em São Paulo para falar sobre o estudo a representantes do Ministério da Educação (MEC) e de secretarias de ensino. Ela diz: "Estou certa de que outros países podem se beneficiar dessas práticas a curto prazo e sem gastar muito". Em entrevista a VEJA, a consultora fala de sete medidas aplicadas com sucesso nos países que estudou – e que podem ajudar também a elevar o nível do ensino no Brasil.

Só os melhores ensinam –

Poucos fatores influenciam tanto a qualidade do ensino em um país quanto o nível de seus professores – daí a relevância de recrutar os mais talentosos. Foi com esse objetivo que países como Coréia do Sul e Finlândia criaram seleções tão rigorosas quanto as de uma grande empresa.

A triagem começa na escola. Só podem concorrer a uma vaga nas faculdades de educação aqueles 10% com o melhor boletim, dado especialmente espantoso diante da realidade de países como o Brasil: os professores brasileiros compõem justamente a turma dos 30% com as piores notas. Para sonhar com um lugar numa dessas faculdades (e muita gente lá sonha mesmo), é preciso ainda passar por provas, entrevistas e aulas demonstrativas devidamente avaliadas por especialistas. Com tantos filtros na entrada, a experiência aponta para três efeitos positivos: não se desperdiça tempo nem dinheiro na formação de gente sem talento, a qualidade dos cursos aumenta e a carreira de professor, naturalmente, ganha novo status. Nada disso faria mal ao Brasil.Para cada estudante de pedagogia, um tutor – Em países de bom ensino, ninguém se forma sem antes fazer o básico: entrar numa sala de aula na função de professor.

Não se trata de um estágio comum. Os universitários são acompanhados por espécies de tutores, professores experientes cujo papel é orientar os novatos do momento em que se sentam para planejar uma aula até quando corrigem a lição. Mais do que isso: aos tutores é designada a tarefa de avaliar o desempenho dos aspirantes a professor, corrigir eventuais falhas e ensinar tudo na prática – chance que os estudantes brasileiros raramente têm. A decisão de criar essa função, tomada por governos de diferentes países, ajudou a elevar o nível dos professores recém-formados. Deu tão certo que, em alguns lugares, tais profissionais já são figuras permanentes nas escolas, caso da Inglaterra. Lá, eles não apenas dão consultoria aos principiantes como avaliam, diariamente, o nível geral do ensino.

Tornar atraente a carreira de professor –

A junção de duas medidas se revelou eficaz em uma dezena de países. Uma delas diz respeito ao salário inicial dos professores: quando o valor foi igualado ao de outras carreiras, houve um substancial aumento na procura por faculdades de educação. O detalhe é que tais países, entre os quais Coréia do Sul e Cingapura, não reservaram nenhum centavo a mais para a educação. Eles conseguiram mais dinheiro ao decidir aumentar o tamanho das classes, medida que permitiu enxugar o quadro de professores – e pagar mais aos recém-formados. Esses países não fizeram isso sem consultar as pesquisas. Segundo elas, turmas maiores não prejudicam o ensino de maneira significativa, como apregoa o senso comum. Por outro lado, um bom salário inicial tem funcionado como poderoso fator de atração de gente talentosa. Isso, no entanto, não é o bastante. Os mais brilhantes só passaram a procurar maciçamente a carreira de professor depois que esses países implantaram sistemas meritocráticos, nos quais os melhores ganham mais dinheiro e responsabilidade e vislumbram no horizonte a possibilidade de exercer diferentes funções, como a de "consultor de currículo" – tão prestigiada quanto a de diretor de escola.MBA para os diretores –

Em geral, vale a regra: quanto mais eficiente o diretor, melhor é o ensino da escola. Por isso, países de educação exemplar se empenharam em encontrar uma fórmula para chegar aos melhores e treiná-los para exercer a função. Enquanto em nações que aparecem na rabeira dos rankings, como o Brasil, os diretores ainda tomam decisões com base na intuição, naquelas que estão no topo eles só podem ocupar o cargo depois de passar por uma espécie de MBA. Durante seis meses, freqüentam cursos para aprender técnicas elementares de gestão e fazem estágio em grandes empresas, nas quais observam os métodos aplicados por executivos. É assim em Cingapura, país que levou às últimas conseqüências o treinamento de diretores na iniciativa privada. Ninguém lá é empossado sem antes se internar numa multinacional, entre as quais HP e IBM, e provar, por meio de avaliações, ter aprendido a traçar metas, cobrar resultados e estimular uma equipe.

Mais no site.

Em comemoração à 4ª edição mundial do Dia do Orgulho Autista, no próximo dia 18 de junho de 2008, o Movimento Orgulho Autista Brasil convida para:

- Blitz do Autismo

Local : 1º Distrito de Polícia Rodoviária Federal BR-040, km 001, altura de Santa Maria, saída de Brasília para MG,RJ e SP.

Dia: 18 junho 2008

Hora: 9h às 12h

No evento, os veículos são parados pelos Policiais e os integrantes da ONG abordam os motoristas e explicam sobre o Autismo, além de entregar material explicativo da realização de palestra sobre o assunto.

- Entrega de documento reivindicatório de políticas públicas aos Deputados Distritais do DF

Local: Câmara Legislativa do DF

Dia 18 de junho 2008

Hora: 15h

Alguns Deputados Distritais já se comrpometeram a solicitar políticas públicas aos Autistas, além de ler mensagem de apoio em comemoração ao Dia do Orgulho Autista

No mesmo dia, deputados federais e senadores também farão leitura de mensagens alusivas ao Dia do Orgulho Autista em suas respectivas casas legislativas.

- Entrega de projetos da ONG ao Secretário de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania do DF, Raimundo Ribeiro.

Local : Centro Administrativo do GDF - Buritinga

Dia : 19 de junho 2008

Hora; 16h

Projetos que versam sobre campanhas de esclarecimento e sobre realização de encontro nacional que foram incluídos no orçamento, mas precisam ser executados.

Eduardo Lins, coordenador da Blitz do Autismo e Alexandra Capone, Presidente da ONG convidam todos a participar e ajudar o Movimento Orgulho Autista Brasil na luta pela melhoria da qualidade de vida das pessoas autistas!!!

Quem desejar participar será muito bem vindo. As camisas serão distribuídas na Blitz do Autismo.


Grato.
Fernando Cotta

Música contra sintomas da depressão

A musicoterapia pode reduzir os sintomas da depressão, segundo revisão sistemática publicada pela Biblioteca Cochrane, organização mundial dedicada ao estudo da eficácia de intervenções terapêuticas. Os pesquisadores analisaram cinco estudos que avaliaram o uso da música no tratamento de pessoas deprimidas, dos quais quatro mostraram que o método foi mais eficaz que outras técnicas psicoterápicas que não usam recursos musicais.

“Embora a evidência tenha origem em estudos de pequeno porte, ela sugere que essa é uma área que merece mais investigação”, diz a arteterapeuta britânica Anna Maratos, coordenadora da pesquisa. O interesse pela música como recurso terapêutico não é novo, mas tem crescido nos últimos anos devido a inúmeras experiências que mostram a influência benéfica da combinação de ritmos, melodias e harmonias em uma série de transtornos psíquicos. Alguns bons exemplos estão no livro mais recente do neurologista britânico Oliver Sacks, Alucinações musicais, publicado no Brasil pela Companhia das Letras.


Diferenças na resposta aos medicamento


O efeito das drogas antidepressivas costuma variar de pessoa para pessoa. De fato, em alguns pacientes, elas podem não surtir efeito algum. Incompreendida por muitos anos, a razão dessa variabilidade começa agora a ser decifrada pela genética.


Estudo publicado pela revista Neuron demonstrou que 11 variantes do gene que codifica uma proteína transportadora no cérebro são responsáveis pela menor eficácia de medicamentos como o citalopram (vendido no Brasil como Celexa, Cipramil e Cipran, entre outros) e venlafaxina (Alenthus, Efexor, Venlaxin etc.). Segundo os autores, os resultados ressaltam a necessidade da prescrição personalizada de drogas para depressão de acordo com o perfil genético do paciente. “Assim evitaríamos que um paciente tome um remédio que certamente não fará efeito, o que, além de frustrante, é um desperdício”, afirma Manfred Uhr, coordenador do estudo.

17 junho 2008

Após 2 meses, bebê de mãe com síndrome de Down e pai com atraso mental é registrado


SÃO PAULO - Nascida há dois meses e três semanas, o bebê Valentina foi finalmente registrado nesta quinta-feira no cartório da cidade de Socorro, a 135 quilômetros da capital. Filha de Maria Gabriela Andrade Damate, de 27 anos, portadora de síndrome de Down, e de Fábio Marcheti de Moraes, de 28 anos, que possui um atraso mental, ela teve a certidão de nascimento negada porque o pai não conseguia declarar a paternidade.
Neste caso, ela deveria ser registrada apenas no nome de Maria Gabriela - o que não foi aceito pela família dela.
A emissão da certidão de nascimento foi determinada, na terça-feira, pela juíza Érica Brandão, da 2 Vara Cível do município. Diante da juíza e do promotor Elias Francisco Chaib, mesmo com dificuldade, Fábio conseguiu declarar que era o pai de Valentina e namorado de Gabriela. E fez questão de enfatizar sua participação para a concepção da filha.

- Perguntaram se ele mantinha relação sexual com Maria Gabriela, e o Fábio disse que era todo dia - diverte-se a avó materna, Laurinda Ferreira de Andrade, de 51 anos, que procurou o Ministério Público para que a neta tivesse nome de pai e mãe no registro.
Com a certidão da filha em mãos, Fábio era só felicidade.
- Agora eu sou pai. Até ontem eu não era - disse Fábio, com a filha no colo.
Como ele não sabe escrever, coube à Gabriela assinar o registro de nascimento.

- Estou muito feliz - disse a mãe que, embora já more com Fábio, ainda não desistiu da idéia de se casar, "de papel passado" em cartório e na Igreja.
Para a avó Laurinda, que é quem cuida de fato da pequena e saudável Valentina, ela e Gabriela estão em papéis trocados.
- Eu fico com a educação, e a Gabriela com o papel de paparicar, que em geral é a função de vó - observa Laurinda, elogiando o desempenho da filha como mãe.
- Gabriela é muito delicada. Já troca fralda e me ajuda no banho. Vou fazer questão que ela leve a filha à escola, como toda mãe - disse.

O desejo agora é que Valentina - que significa coragem e de saúde perfeita - não tenha que enfrentar outro preconceito por causa da deficiência dos pais.
- Espero que nunca mais ela passe por uma situação assim. Vou educar a Valentina para que ela tenha orgulho dos pais - disse.
Tanto esforço para ter os sobrenomes dos pais na certidão rendeu um nome tão comprido como o de uma princesa: Valentina Andrade Demate e Marcheti Moraes.

16 junho 2008

"Cachorro Morto" em São Paulo.

Estréia em 19 de junho CACHORRO MORTO, o espetáculo que fala de perspectivas e velhas certezas sendo destruídas à medida que mergulhamos nos sonhos de um jovem portador da Síndrome de Asperger, uma forma de autismo, neste conto de simplicidade, otimismo e triunfo.


A temporada vai de 19 de junho a 31 de julho, quintas-feiras, às 20 horas, no Espaço Décimo Terceiro Andar da Unidade Provisória do Sesc Avenida PaulistaO roteiro foi inspirado em três livros: o inglês e premiado The Curious Incident of the Dog in the Night-time, de Mark Haddon; A Música dos Números Primos, de Marcus du Sautoy; e Nascido num Dia Azul, do autor Daniel Tammet. A peça une teatro e animação digital para contar a história de um rapaz que, ao fazer perguntas às variadas formas de ciência, acaba encontrando uma maneira nova e toda especial de olhar o mundo, levando o espectador a rever seus conceitos e se abrir para o diferente.


Primeiro Sinal

Esta montagem integra o Primeiro Sinal, espaço aberto para grupos emergentes, jovens artistas, novas linguagens e maneiras de pensar a poética teatral, variadas formas de concepção cênica, diversidade estética e experimentação. O projeto apresenta trabalhos de pesquisa e possibilidades múltiplas de criação baseadas na arte do ator e suas relações com a dramaturgia em diferentes linhas de encenação e comunicação com o públicoCachorro Morto tem texto e direção de Leonardo Moreira junto a esse grupo estável de jovens artistas de variadas formações que pesquisa as diferentes formas de linguagem.


O espetáculo conta com a iluminação de Marisa Bentivegna, figurinos do estilista William Moreira, mais animações e trilha sonora de Gustavo Borrmann.CaminhosO ponto de partida de Cachorro Morto é a relação entre a matemática e outras formas de dividir e aprender. Ao multiplicar o protagonista pelos corpos dos cinco atores, a cena cria uma narrativa que envolve a platéia ao convidá-la a conhecer o universo do portador de autismo. Mais do que entender o transtorno psiquiátrico, o espetáculo quer aproximar os espectadores de um mundo visto por um outro olhar, um outro raciocínio lógico e outras relações afetivas. Para garantir veracidade, a equipe buscou observar e dialogar com jovens e crianças atendidos pela AMA (Associação de Amigos do Autista).


”Por meio do diálogo artístico, pretendemos modificar a perspectiva do público, transferindo o olhar de si para o outro e reconhecendo-o como um ser único, diferente. Nossa proposta é estimular a abertura para que outras formas de linguagem e de expressão além das usuais sejam reconhecidas e respeitadas”, diz o diretor Leonardo Moreira. Sinopse Bruno sabe de cor todos os países do mundo e suas capitais e também todos números primos de quatro algarismos. Luciana gosta do estado de Massachussets e não entende nada de relações humanas. Thiago e Maria Amélia adoram relógios, cálculos e verdades absolutas. Aline odeia amarelo e não suporta ser tocada. Criado entre professores e pais que definitivamente não sabem lidar com suas necessidades especiais, o protagonista da peça nunca vai muito além de seu próprio mundo, não consegue mentir nem entende metáforas ou piadas.


O próprio personagem define seu cérebro como um computador com grande memória fotográfica, capaz de resolver complicadas equações matemáticas, mas com nenhuma habilidade para lidar com emoções ou pessoas.Em determinada cena, os cinco atores que vivem o mesmo personagem encontram o cachorro da vizinha morto no jardim. Então, eles decidem descobrir quem matou o animal, montando “uma peça de mistério e assassinato”. A contradição entre seus problemas de comunicação e a metalinguagem proposta (a da peça dentro da peça) criam um jogo cênico lúdico, em que o mergulho na matemática é um caminho para que se descubra mais do que se esperava.Sobre o grupo Leonardo Moreira é o diretor e dramaturgo de “Cachorro Morto”. Formado em Artes Cênicas pela USP, esta é sua primeira direção profissional, e ela só foi possível dado o estímulo do Prêmio Primeiras Obras, da cidade de São Paulo. Foi premiado pelo



Projeto Seleção Brasil em Cena

Novos Dramaturgos, realizado pelo Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro, e selecionado um dos Novos Talentos da Dramaturgia Brasileira por seu texto Bagagem. Anônimos levou o Prêmio Miriam Muniz de Teatro em 2007 sendo encenado naquele ano. E Edifício Vaz foi montado pelo Núcleo de Montagem do SESI A.E. Carvalho, com direção de Juliana Mattos.Aline Filócomo, pesquisadora do CPT - SESC, sob coordenação de Antunes Filho e uma das atrizes criadoras do Prèt-a-porter 8, é formada em Artes Cênicas pela USP e foi premiada como melhor atriz no Festival de Blumenau (2006) pelo espetáculo 5psa-o Filho.


Luciana Paez, atriz formada pela EAD – USP, trabalhou com Cristiane Paoli-Quito em Caminhos, com Georgette Fadell em Gota D’Água e em Preqária, de Qorpo Santo, e com Heron Cordeiro, em Calabar. Pela atuação em Sobreviventes recebeu o Prêmio Nascente-USP.Bruno Freire estuda Comunicação e Artes do Corpo na PUC/SP. Apresentou, em 2007, a performance Os Pingos de Minutos do Tempo no SESC Pompéia, o infantil Casa de Tijolos, e o espetáculo 5psa-o filho. Participou da Mostra Novíssimos Diretores, organizada pelo TUSP em 2005.Thiago Amaral formou-se pela USP e participou do Núcleo Experimental do SESI.


Coordenou o primeiro núcleo teatral da Universidade Nacional do Timor-Leste, em Dili. Atuou em Evergreen, Caminhos e A Ralé, e foi premiado Melhor Ator e Ator Revelação pelo Mapa Cultural Paulista/2001. Maria Amélia Farah é graduada em Artes Cênicas pela USP. Atuou e realizou as coreografias de TITU.S. persona non grata, Quarteto em Diagonal, e por seu trabalho em Cacos de Vidro no Jardim Molhado, ganhou como Melhor Atriz no FESTIVALE em 2004.

Serviço:

CACHORRO MORTO – Projeto Primeiro Sinal.
De 19 de junho a 31 de julho. Quinta, às 20 horas.
No Espaço Décimo Terceiro Andar da Unidade Provisória do Sesc Avenida Paulista.
Direção e texto: Leonardo Moreira. Elenco: Aline Filócomo, Luciana Paez, Bruno Freire, Thiago Amaral e Maria Amélia Farah.
Iluminação: Marisa Bentivegna. Figurinos: William Moreira. Animações e trilha sonora: Gustavo Borrmann.
Capacidade – 50 pessoas.
Ingressos: R$ 8,00 (inteira);
R$ 4,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino)
R$ 2,00 (trabalhador no comércio de bens e serviços matriculado no SESC e dependentes).
Duração: 60 minutos.
Censura: recomendado para maiores de 12 anos.


UNIDADE PROVISÓRIA SESC AVENIDA PAULISTA – Avenida Paulista, 119 –
Estação Brigadeiro
Fone: (11) 3179-3700. Acesso para deficientes físicos.
Bilheteria – De terça a sexta-feira das 9 às 22 horas e sábados, domingos e feriados das 10 às 19 horas.
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