29 maio 2009

Brasil desenvolve metodologia para detectar autismo em crianças

Um método para diagnosticar o autismo por meio de exame de imagem está sendo desenvolvido pelo Instituto Fernandes Figueira, da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). Atualmente, não há nenhum teste específico para o autismo. O diagnóstico é clínico, com base na observação dos sintomas.

Os pesquisadores utilizam o eletroencefalograma computadorizado para fazer uma varredura cerebral. O exame amplia e mede as correntes eletromagnéticas no cérebro em diversas frequências (de 3 a 27 hertz) e permite verificar as ligações entre os grupos de neurônios.

Segundo o neurologista infantil Adaílton Tadeu Alves de Pontes, um dos coordenadores da pesquisa, as imagens obtidas com o mapeamento são comparadas com as do cérebro de uma criança sem o problema.

"Verificamos a relação de uma área com outra e percebemos que as crianças com autismo tiveram uma resposta diminuída no hemisfério cerebral direito em relação ao esquerdo, ou seja, há uma deficiência de ativação no hemisfério direito."

Pontes explica que o hemisfério direito está associado às funções socioafetivas, emocionais, de empatia e de percepção do contexto e compreensão social, enquanto o hemisfério esquerdo é mais relacionado com o cálculo e o raciocínio.

O próximo passo, segundo ele, é ampliar a amostra de crianças analisadas, incluindo autistas com inteligência normal e outros com problemas de linguagem, por exemplo. Por fim, haverá uma comparação dessas crianças com outras que possuam patologias neuropsiquiátricas diferentes -para saber como funciona a resposta cerebral nesses casos.

Pesquisas anteriores com cérebros de autistas já encontraram desequilíbrios em neurotransmissores (substâncias químicas que ajudam as células nervosas a se comunicarem) que poderiam explicar o comportamento do autista.

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Miguel Falabella: desculpas públicas por brincadeira de mau gosto

Depois de assistir ao episódio do dia 26/05 de 'Toma lá dá cá', Miguel Falabella sentiu 'um peso' e resolveu pedir 'desculpas públicas'. É que seu personagem no humorístico, Mário Jorge, chamou Bozena (Alessandra Maestrini) de 'autista' num diálogo em que depreciava a empregada.

- Falei sem pensar e na hora não notei, mas, quando vi no ar, me fez mal, nem dormi direito - diz ele. - Escapou e foi brincadeira, mas é imperdoável que tenha acontecido. Uma de minhas melhores amigas tem um filho autista, sei o quanto isso pode ter magoado muitos telespectadores, quero pedir desculpas. Foi um lapso.

O autismo é um distúrbio que afeta a capacidade de se comunicar. Miguel garante que não recebeu nenhum telefonema reclamando da piada, mesmo assim, preferiu se antecipar.

- Minha culpa, minha máxima culpa - encerra.

Comentário meu:

Acho louvável que um artista do peso do Miguel tenha tomado esta atitude, ele sempre representou personagens arrogantes, como o Caco de Sai de baixo, e agora seu novo personagem bem sarcástico, demonstrou que seus personagens nada tem haver com seu caráter.

Parabéns Miguel e seria ótimo você um dia visitar alguma instiuição e conhecer mais um pouco dessas pessoas que podem nos ensinar e muito.

Aninha, mãe do Matheus, asperger.