20 junho 2008

AMA realiza Pit-Stop para divulgar características dos Autistas e trabalhos da associação


A Associação de Pais e Amigos do Autista de Rondônia (AMA-RO) realizou na manhã desta sexta 20.06, o 3° Pit-Stop na Avenida Carlos Gomes com Brasília. O objetivo principal do evento, segundo a diretora da escola de autistas na capital, Elizabete da Costa, é ampliar a divulgação sobre o que é o Autismo e suas características, alem de chamar a atenção da comunidade para as necessidades da associação. A equipe de colaboradores da AMA que realizou o 3° Pit-Stop, distribuiu`as pessoas que transitavam pela ruas, panfletos explicativos, adesivos e camisetas da associação. Elizabete conta que é sempre gratificante realizar esse evento e que a população tem recebido o trabalho com alegria e atenção.


A AMA foi fundada em 21.10 de 2000 e é uma sociedade civil sem fins lucrativos, que tem por objetivo promover o desenvolvimento e a interação social, psicológico, físico e mental das pessoas com síndrome do Autismo e o estudo e difusão da matéria, promoção de cursos e distribuição de material didático sobre o assunto, e ainda manter um Núcleo de atendimento específico para os portadores da referida Síndrome.
Para colaborar com a AMA:
através de ajuda financeira
ou qualquer outro auxílio:
69 - 3210-1013
69 – 84056270
Conta corrente: 0663 54217-3
ITAÚ

Deputados recebem Orgulho Autista 18 junho 2008 - Dia do Orgulho Autista







Parabéns por mais essa luta.

Dia do Orgulho Autista tem manifestação e pedido por políticas públicas

A Blitz desse ano repercutiu muito bem.
Veja.

Publicação: 18/06/2008 14:48 Atualização: 18/06/2008 15:01


Estimativas mundiais de organizações não-governamentais e centros de pesquisa apontam que a cada 500 pessoas, uma tenha algum nível de autismo. Traduzido para o Distrito Federal, o cálculo indica quase 5 mil portadores do transtorno. Para quem sofre da doença e suas famílias, esta quarta-feira é especial: o 18 de junho é o Dia do Orgulho Autista.Durante a manhã, uma blitz montada na BR-040 abordava os motoristas para distribuir panfletos e informar sobre o autismo. A ação é uma parceria da organização não-governamental Movimento Orgulho Autista Brasil, da Coordenadoria para Inclusão da Pessoa com Deficiência (Corde) da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejus) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

O objetivo é conscientizar a população sobre as características do transtorno e sobre a necessidade de políticas públicas para a doença.Pai de um autista de 10 anos e coordenador da Corde, Fernando Cotta lamenta a ausência de políticas públicas direcionadas ao autismo. "O governo tem que dar atenção ao ensino especial dessas pessoas e à inclusão social", defende. Ele frisa que quem tem renda menor sofre ainda mais com a doença por não ter acesso ao tratamento. "Se forem aplicadas medidas corretas desde cedo, o portador pode se adaptar melhor. Senão, será considerado a vida inteira um doente mental severo", acrescenta.A presidente da ONG Movimento Orgulho Autista do Brasil, Alexandra Capone, de 33 anos, também tem um filho com o transtorno. Victor, de 8 anos, não tem mais crises, fala, lê e escreve.

"Antes do tratamento ele era muito diferente", lembra Alexandra. Em 2005 pais de alguns autistas se juntaram e decidiram lutar por políticas públicas. Do encontro nasceu a ONG, que todos os anos organiza manifestações no dia 18 de junho. Atualmente, mais de 50 famílias participam ativamente do movimento. "Graças ao grupo pudemos dar mais apoio a pessoas que tinham autistas na família e não sabiam quem procurar", diz Alexandra, que conversa durante esta tarde com deputados na Câmara Legislativa do DF sobre ações que beneficiem quem sofre com a doença.O transtornoO autismo, um Transtorno Global do Desenvolvimento que aparece nos três primeiros anos de vida, se caracteriza pela deficiência na comunicação e na relação com pessoas e ambientes.

A incidência em homens é de três a quatro vezes maior do que nas mulheres. Entretanto, as meninas tendem a ter graus mais acentuados da doença.Reconhecido em diferentes níveis, o autismo pode comprometer em quase nada ou totalmente a interação social do portador. As principais características de uma pessoa com o transtorno são a dificuldade de se relacionar socialmente, o atraso no desenvolvimento da linguagem, diferentes interesses dos comuns a sua faixa etária, hábitos repetitivos, apreciação exagerada da rotina e mais atenção aos detalhes do que ao todo.Não há cura e o tratamento depende do grau da doença. De maneira geral, o autista costuma receber educação especial e acompanhamento psicológico, psiquiátrico, pedagógico e fonoaudiológico.

Cerca de 75% das pessoas com autismo são também deficientes mentais.A psiquiatra Rosa Horita, do Centro de Orientação Médico Psico-Pedagógica (COMPP), que trata a saúde mental de crianças e adolescentes, lamenta que as políticas públicas brasileiras para o autismo ainda engatinhem. "É sempre muito complicado ter uma criança com alguma dificuldade em casa, mas sem tratamente, é dificílimo", acredita.

18 junho 2008

Blitz 18 junho 2008 Dia do Orgulho Autista

MOVIMENTO ORGULHO AUTISTA

O Movimento Orgulho Autista Brasil é uma Organização Não-Governamental (ONG), sem fins lucrativos, que busca a melhoria da qualidade de vida das pessoas autistas e de suas famílias. Para isso, engaja-se na obtenção de políticas públicas dos Governos Federal, Estadual e Municipal voltadas para essa camada da população. Apesar de essa entidade ter como lema "todos os pais e mães devem ter orgulho de seus filhos, inclusive os filhos autistas", existe a consciência de que para muitos isso só é possível com variadas terapias precocemente administradas.

O grupo do Orgulho Autista respeita a neurodiversidade das pessoas, inclusive a forma diferenciada da percepção de mundo das pessoas autistas, e procura, dentre várias medidas, identificar indivíduos que possam ser autistas e encaminhá-los para diagnóstico e para as devidas terapias e trabalhar com parcerias visando o treinamento e a qualificação de profissionais para lidar com essas pessoas e mudar a triste história do autismo no Brasil. Em 2005, ano de criação da ONG, dentre outros eventos realizados, o Movimento Orgulho Autista Brasil promoveu o 1º Encontro Internacional de Autismo em Brasília. Em 2006, foram feitos Comandos de Saúde Preventivos, com a Polícia Rodoviária Federal e o Sest-Senat, em todo o Brasil, além de criar em âmbito nacional o Prêmio Orgulho Autista, inédito no Brasil, que visa estimular a participação dos mais diversos seguimentos da sociedade na luta pela "causa autista".
Agraciando pessoas, órgãos públicos, empresas privadas e entidades de todo o país, que contribuiram significativamente para a divulgação do autismo na realidade nacional. 2007 foi o ano de realização do II Encontro Internacional de Autismo em Brasília e da inclusão do autismo de forma direcionada nos orçamentos públicos, com a realização de diversas campanhas, inclusive sessão especial da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados em 18 de junho de 2007.O Movimento Orgulho Autista Brasil atua em vários estados brasileiros e não admite cobrança de entrada ou qualquer forma de taxa para ingresso em seus eventos.

18 de junho é o dia de criação da primeira instituição mundial que utilizou o termo "orgulho" junto a autismo - "Aspies for Freedom". No Brasil, foi criado o Movimento Orgulho Autista Brasil em 18 de junho de 2005.
Grande dia este, um abraço a todos deste movimento maravilhoso.
A todos que vestem literalmente a camisa.

Parabéns Fernando Cotta!
Parabéns aos nossos autistas.

Entrevista e mobilizações

Segue a entrevista que Andrei Bastos deu para a apresentadora Dayse Lucidi, em seu programa de radio na Rede Nacional.

http://blog.andrei.bastos.nom.br/2008/2005/18/entrevista-sobre-a-convencao-da-onu/

O movimento carioca pela ratificação continua!!!!
Aproveito para novamente lembrar que precisamos continuar em contato com os deputados e promovendo ações pela ratificação com quorum qualificado da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, em todo Brasil.

O material para divulgação e coleta de assinaturas se encontra no site do Assino Inclusão http://www.assinoinclusao.org.br/ e a divulgação das atividades realizadas até agora no Blog da Agência Inclusive http://www.agenciainclusive.blogspot.com/ e no Blog do Andrei , endereço acima, para as mobilizações do Rio de Janeiro.

Claudia Grabois
Inclusão Ampla, Geral e Irrestrita

Ouça a entrevista:
http://www.ijigg.com/songs/V2CBG0GDPD
Gostaria de convida-los a conhecer meu segundo livro que lancei.

Título: Vencendo o Autismo - A Menina sem Estrela.
Autora: Yvonne Meyer Falkas.

Trata-se de um relato da vida de minha filha Sheila e como nós convivemos com o autismo. Um testemunho de como vencemos etapas com múltiplas adversidades e nossas conquistas. Um apanhado geral sobre o que vem a ser o Autismo, as supostas origens e causas e os preconceitos existentes.

Acessem o link:
Seven Virtual Books
Biblioteca 24x7
http://biblioteca24x7.com.br

No lado esquerdo cliquem em "autismo". Lá se pode comprar ou alugar o livro. Alugar virtualmente significa que podem ler online. Fico feliz em poder compartilhar minha emoção com vocês!Peço que repassem aos seus contatos para maior divulgação. Muitos podem se interessar por este tema.

Yvonne Falkas - mãe da Sheila, 36 anos

21/06 - Desabafo Autista e Asperger - EC 416 Sul

Caros Amigos,

O Movimento Orgulho Autista Brasil convida a todos para participar do 5° Desabafo Autista e Asperger de 2008 que será realizado dia 21/06, sábado, às 14h, na Escola Classe 416 Sul.

Durante a realização deste encontro, pais, familiares, amigos, especialistas e outras pessoas interessadas no tema autismo e asperger trocam experiências, apresentam novas informações e, principalmente, relatam e debatem sobre suas vivências com filhos, conhecidos ou familiares autistas.

O nosso Desabafo Autista e Asperger está sendo realizado mensalmente em 2008. Abaixo segue a programação de nosso próximo encontro:

Próximos:
26 de Julho
ADGE - Associação das Pessoas com Deficiência do Gama e Entorno
Q.04 Área Especial Salão Comunitário Setor Sul
Gama

Estaremos montando a programação do 2° Semestre de 2008, então solicito sugestões de locais. Lembrando que nossos encontros acontecem sempre aos terceiros sábados de cada mês às 14h. A cada dois meses é realizado no Plano-Piloto e nos meses restantes em diferentes Regiões Administrativas (Cidades Satélites).

Agosto
Plano-Piloto
Setembro
Região Administrativa (Cidade Satélite)
Outubro
Plano-Piloto
Novembro
Região Administrativa (Cidade Satélite)
Dezembro
Confraternização

Peço sua colaboração em divulgar o cartaz anexo em escolas, instituições públicas, locais de grande circulação, e-mails, sites, etc.

Contamos com a participação de todos.
Estou à disposição para maiores esclarecimentos.
Lembramos que nossos eventos são totalmente gratuitos.

Pedimos que todos levem algo para um breve lanche.
Felicidades!

Ana Cristina
Diretora de Atenção para Assuntos de Asperger

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OFF TOPIC: Educação 7 medidas testadas – e aprovadas

O estudo coordenado por Mona Mourshed desvenda o sucesso de países como a
Coréia do Sul (à dir.): idéias para o Brasil

VEJA
Edição 2065
18 de junho de 2008

Educação7 medidas testadas – e aprovadas

Entender como países em destaque nos rankings de ensino chegaram ao topo é o que mais impulsiona hoje as pesquisas na área de educação. Nenhuma delas foi tão longe quanto um recente estudo da consultoria McKinsey coordenado pela egípcia Mona Mourshed, doutora em desenvolvimento econômico pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e estudiosa das reformas educacionais em dezenas de países. Durante um ano, uma equipe comandada por ela entrevistou mais de 200 pessoas e visitou 120 escolas em vinte países. Justamente aqueles com resultados mais extraordinários na educação, caso de Cingapura, Coréia do Sul e Finlândia. O maior mérito do trabalho é chamar atenção para práticas comuns a esses países, todas testadas com sucesso na sala de aula.

Na semana passada, Mona esteve em São Paulo para falar sobre o estudo a representantes do Ministério da Educação (MEC) e de secretarias de ensino. Ela diz: "Estou certa de que outros países podem se beneficiar dessas práticas a curto prazo e sem gastar muito". Em entrevista a VEJA, a consultora fala de sete medidas aplicadas com sucesso nos países que estudou – e que podem ajudar também a elevar o nível do ensino no Brasil.

Só os melhores ensinam –

Poucos fatores influenciam tanto a qualidade do ensino em um país quanto o nível de seus professores – daí a relevância de recrutar os mais talentosos. Foi com esse objetivo que países como Coréia do Sul e Finlândia criaram seleções tão rigorosas quanto as de uma grande empresa.

A triagem começa na escola. Só podem concorrer a uma vaga nas faculdades de educação aqueles 10% com o melhor boletim, dado especialmente espantoso diante da realidade de países como o Brasil: os professores brasileiros compõem justamente a turma dos 30% com as piores notas. Para sonhar com um lugar numa dessas faculdades (e muita gente lá sonha mesmo), é preciso ainda passar por provas, entrevistas e aulas demonstrativas devidamente avaliadas por especialistas. Com tantos filtros na entrada, a experiência aponta para três efeitos positivos: não se desperdiça tempo nem dinheiro na formação de gente sem talento, a qualidade dos cursos aumenta e a carreira de professor, naturalmente, ganha novo status. Nada disso faria mal ao Brasil.Para cada estudante de pedagogia, um tutor – Em países de bom ensino, ninguém se forma sem antes fazer o básico: entrar numa sala de aula na função de professor.

Não se trata de um estágio comum. Os universitários são acompanhados por espécies de tutores, professores experientes cujo papel é orientar os novatos do momento em que se sentam para planejar uma aula até quando corrigem a lição. Mais do que isso: aos tutores é designada a tarefa de avaliar o desempenho dos aspirantes a professor, corrigir eventuais falhas e ensinar tudo na prática – chance que os estudantes brasileiros raramente têm. A decisão de criar essa função, tomada por governos de diferentes países, ajudou a elevar o nível dos professores recém-formados. Deu tão certo que, em alguns lugares, tais profissionais já são figuras permanentes nas escolas, caso da Inglaterra. Lá, eles não apenas dão consultoria aos principiantes como avaliam, diariamente, o nível geral do ensino.

Tornar atraente a carreira de professor –

A junção de duas medidas se revelou eficaz em uma dezena de países. Uma delas diz respeito ao salário inicial dos professores: quando o valor foi igualado ao de outras carreiras, houve um substancial aumento na procura por faculdades de educação. O detalhe é que tais países, entre os quais Coréia do Sul e Cingapura, não reservaram nenhum centavo a mais para a educação. Eles conseguiram mais dinheiro ao decidir aumentar o tamanho das classes, medida que permitiu enxugar o quadro de professores – e pagar mais aos recém-formados. Esses países não fizeram isso sem consultar as pesquisas. Segundo elas, turmas maiores não prejudicam o ensino de maneira significativa, como apregoa o senso comum. Por outro lado, um bom salário inicial tem funcionado como poderoso fator de atração de gente talentosa. Isso, no entanto, não é o bastante. Os mais brilhantes só passaram a procurar maciçamente a carreira de professor depois que esses países implantaram sistemas meritocráticos, nos quais os melhores ganham mais dinheiro e responsabilidade e vislumbram no horizonte a possibilidade de exercer diferentes funções, como a de "consultor de currículo" – tão prestigiada quanto a de diretor de escola.MBA para os diretores –

Em geral, vale a regra: quanto mais eficiente o diretor, melhor é o ensino da escola. Por isso, países de educação exemplar se empenharam em encontrar uma fórmula para chegar aos melhores e treiná-los para exercer a função. Enquanto em nações que aparecem na rabeira dos rankings, como o Brasil, os diretores ainda tomam decisões com base na intuição, naquelas que estão no topo eles só podem ocupar o cargo depois de passar por uma espécie de MBA. Durante seis meses, freqüentam cursos para aprender técnicas elementares de gestão e fazem estágio em grandes empresas, nas quais observam os métodos aplicados por executivos. É assim em Cingapura, país que levou às últimas conseqüências o treinamento de diretores na iniciativa privada. Ninguém lá é empossado sem antes se internar numa multinacional, entre as quais HP e IBM, e provar, por meio de avaliações, ter aprendido a traçar metas, cobrar resultados e estimular uma equipe.

Mais no site.

Em comemoração à 4ª edição mundial do Dia do Orgulho Autista, no próximo dia 18 de junho de 2008, o Movimento Orgulho Autista Brasil convida para:

- Blitz do Autismo

Local : 1º Distrito de Polícia Rodoviária Federal BR-040, km 001, altura de Santa Maria, saída de Brasília para MG,RJ e SP.

Dia: 18 junho 2008

Hora: 9h às 12h

No evento, os veículos são parados pelos Policiais e os integrantes da ONG abordam os motoristas e explicam sobre o Autismo, além de entregar material explicativo da realização de palestra sobre o assunto.

- Entrega de documento reivindicatório de políticas públicas aos Deputados Distritais do DF

Local: Câmara Legislativa do DF

Dia 18 de junho 2008

Hora: 15h

Alguns Deputados Distritais já se comrpometeram a solicitar políticas públicas aos Autistas, além de ler mensagem de apoio em comemoração ao Dia do Orgulho Autista

No mesmo dia, deputados federais e senadores também farão leitura de mensagens alusivas ao Dia do Orgulho Autista em suas respectivas casas legislativas.

- Entrega de projetos da ONG ao Secretário de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania do DF, Raimundo Ribeiro.

Local : Centro Administrativo do GDF - Buritinga

Dia : 19 de junho 2008

Hora; 16h

Projetos que versam sobre campanhas de esclarecimento e sobre realização de encontro nacional que foram incluídos no orçamento, mas precisam ser executados.

Eduardo Lins, coordenador da Blitz do Autismo e Alexandra Capone, Presidente da ONG convidam todos a participar e ajudar o Movimento Orgulho Autista Brasil na luta pela melhoria da qualidade de vida das pessoas autistas!!!

Quem desejar participar será muito bem vindo. As camisas serão distribuídas na Blitz do Autismo.


Grato.
Fernando Cotta

Música contra sintomas da depressão

A musicoterapia pode reduzir os sintomas da depressão, segundo revisão sistemática publicada pela Biblioteca Cochrane, organização mundial dedicada ao estudo da eficácia de intervenções terapêuticas. Os pesquisadores analisaram cinco estudos que avaliaram o uso da música no tratamento de pessoas deprimidas, dos quais quatro mostraram que o método foi mais eficaz que outras técnicas psicoterápicas que não usam recursos musicais.

“Embora a evidência tenha origem em estudos de pequeno porte, ela sugere que essa é uma área que merece mais investigação”, diz a arteterapeuta britânica Anna Maratos, coordenadora da pesquisa. O interesse pela música como recurso terapêutico não é novo, mas tem crescido nos últimos anos devido a inúmeras experiências que mostram a influência benéfica da combinação de ritmos, melodias e harmonias em uma série de transtornos psíquicos. Alguns bons exemplos estão no livro mais recente do neurologista britânico Oliver Sacks, Alucinações musicais, publicado no Brasil pela Companhia das Letras.


Diferenças na resposta aos medicamento


O efeito das drogas antidepressivas costuma variar de pessoa para pessoa. De fato, em alguns pacientes, elas podem não surtir efeito algum. Incompreendida por muitos anos, a razão dessa variabilidade começa agora a ser decifrada pela genética.


Estudo publicado pela revista Neuron demonstrou que 11 variantes do gene que codifica uma proteína transportadora no cérebro são responsáveis pela menor eficácia de medicamentos como o citalopram (vendido no Brasil como Celexa, Cipramil e Cipran, entre outros) e venlafaxina (Alenthus, Efexor, Venlaxin etc.). Segundo os autores, os resultados ressaltam a necessidade da prescrição personalizada de drogas para depressão de acordo com o perfil genético do paciente. “Assim evitaríamos que um paciente tome um remédio que certamente não fará efeito, o que, além de frustrante, é um desperdício”, afirma Manfred Uhr, coordenador do estudo.

17 junho 2008

Após 2 meses, bebê de mãe com síndrome de Down e pai com atraso mental é registrado


SÃO PAULO - Nascida há dois meses e três semanas, o bebê Valentina foi finalmente registrado nesta quinta-feira no cartório da cidade de Socorro, a 135 quilômetros da capital. Filha de Maria Gabriela Andrade Damate, de 27 anos, portadora de síndrome de Down, e de Fábio Marcheti de Moraes, de 28 anos, que possui um atraso mental, ela teve a certidão de nascimento negada porque o pai não conseguia declarar a paternidade.
Neste caso, ela deveria ser registrada apenas no nome de Maria Gabriela - o que não foi aceito pela família dela.
A emissão da certidão de nascimento foi determinada, na terça-feira, pela juíza Érica Brandão, da 2 Vara Cível do município. Diante da juíza e do promotor Elias Francisco Chaib, mesmo com dificuldade, Fábio conseguiu declarar que era o pai de Valentina e namorado de Gabriela. E fez questão de enfatizar sua participação para a concepção da filha.

- Perguntaram se ele mantinha relação sexual com Maria Gabriela, e o Fábio disse que era todo dia - diverte-se a avó materna, Laurinda Ferreira de Andrade, de 51 anos, que procurou o Ministério Público para que a neta tivesse nome de pai e mãe no registro.
Com a certidão da filha em mãos, Fábio era só felicidade.
- Agora eu sou pai. Até ontem eu não era - disse Fábio, com a filha no colo.
Como ele não sabe escrever, coube à Gabriela assinar o registro de nascimento.

- Estou muito feliz - disse a mãe que, embora já more com Fábio, ainda não desistiu da idéia de se casar, "de papel passado" em cartório e na Igreja.
Para a avó Laurinda, que é quem cuida de fato da pequena e saudável Valentina, ela e Gabriela estão em papéis trocados.
- Eu fico com a educação, e a Gabriela com o papel de paparicar, que em geral é a função de vó - observa Laurinda, elogiando o desempenho da filha como mãe.
- Gabriela é muito delicada. Já troca fralda e me ajuda no banho. Vou fazer questão que ela leve a filha à escola, como toda mãe - disse.

O desejo agora é que Valentina - que significa coragem e de saúde perfeita - não tenha que enfrentar outro preconceito por causa da deficiência dos pais.
- Espero que nunca mais ela passe por uma situação assim. Vou educar a Valentina para que ela tenha orgulho dos pais - disse.
Tanto esforço para ter os sobrenomes dos pais na certidão rendeu um nome tão comprido como o de uma princesa: Valentina Andrade Demate e Marcheti Moraes.

16 junho 2008

"Cachorro Morto" em São Paulo.

Estréia em 19 de junho CACHORRO MORTO, o espetáculo que fala de perspectivas e velhas certezas sendo destruídas à medida que mergulhamos nos sonhos de um jovem portador da Síndrome de Asperger, uma forma de autismo, neste conto de simplicidade, otimismo e triunfo.


A temporada vai de 19 de junho a 31 de julho, quintas-feiras, às 20 horas, no Espaço Décimo Terceiro Andar da Unidade Provisória do Sesc Avenida PaulistaO roteiro foi inspirado em três livros: o inglês e premiado The Curious Incident of the Dog in the Night-time, de Mark Haddon; A Música dos Números Primos, de Marcus du Sautoy; e Nascido num Dia Azul, do autor Daniel Tammet. A peça une teatro e animação digital para contar a história de um rapaz que, ao fazer perguntas às variadas formas de ciência, acaba encontrando uma maneira nova e toda especial de olhar o mundo, levando o espectador a rever seus conceitos e se abrir para o diferente.


Primeiro Sinal

Esta montagem integra o Primeiro Sinal, espaço aberto para grupos emergentes, jovens artistas, novas linguagens e maneiras de pensar a poética teatral, variadas formas de concepção cênica, diversidade estética e experimentação. O projeto apresenta trabalhos de pesquisa e possibilidades múltiplas de criação baseadas na arte do ator e suas relações com a dramaturgia em diferentes linhas de encenação e comunicação com o públicoCachorro Morto tem texto e direção de Leonardo Moreira junto a esse grupo estável de jovens artistas de variadas formações que pesquisa as diferentes formas de linguagem.


O espetáculo conta com a iluminação de Marisa Bentivegna, figurinos do estilista William Moreira, mais animações e trilha sonora de Gustavo Borrmann.CaminhosO ponto de partida de Cachorro Morto é a relação entre a matemática e outras formas de dividir e aprender. Ao multiplicar o protagonista pelos corpos dos cinco atores, a cena cria uma narrativa que envolve a platéia ao convidá-la a conhecer o universo do portador de autismo. Mais do que entender o transtorno psiquiátrico, o espetáculo quer aproximar os espectadores de um mundo visto por um outro olhar, um outro raciocínio lógico e outras relações afetivas. Para garantir veracidade, a equipe buscou observar e dialogar com jovens e crianças atendidos pela AMA (Associação de Amigos do Autista).


”Por meio do diálogo artístico, pretendemos modificar a perspectiva do público, transferindo o olhar de si para o outro e reconhecendo-o como um ser único, diferente. Nossa proposta é estimular a abertura para que outras formas de linguagem e de expressão além das usuais sejam reconhecidas e respeitadas”, diz o diretor Leonardo Moreira. Sinopse Bruno sabe de cor todos os países do mundo e suas capitais e também todos números primos de quatro algarismos. Luciana gosta do estado de Massachussets e não entende nada de relações humanas. Thiago e Maria Amélia adoram relógios, cálculos e verdades absolutas. Aline odeia amarelo e não suporta ser tocada. Criado entre professores e pais que definitivamente não sabem lidar com suas necessidades especiais, o protagonista da peça nunca vai muito além de seu próprio mundo, não consegue mentir nem entende metáforas ou piadas.


O próprio personagem define seu cérebro como um computador com grande memória fotográfica, capaz de resolver complicadas equações matemáticas, mas com nenhuma habilidade para lidar com emoções ou pessoas.Em determinada cena, os cinco atores que vivem o mesmo personagem encontram o cachorro da vizinha morto no jardim. Então, eles decidem descobrir quem matou o animal, montando “uma peça de mistério e assassinato”. A contradição entre seus problemas de comunicação e a metalinguagem proposta (a da peça dentro da peça) criam um jogo cênico lúdico, em que o mergulho na matemática é um caminho para que se descubra mais do que se esperava.Sobre o grupo Leonardo Moreira é o diretor e dramaturgo de “Cachorro Morto”. Formado em Artes Cênicas pela USP, esta é sua primeira direção profissional, e ela só foi possível dado o estímulo do Prêmio Primeiras Obras, da cidade de São Paulo. Foi premiado pelo



Projeto Seleção Brasil em Cena

Novos Dramaturgos, realizado pelo Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro, e selecionado um dos Novos Talentos da Dramaturgia Brasileira por seu texto Bagagem. Anônimos levou o Prêmio Miriam Muniz de Teatro em 2007 sendo encenado naquele ano. E Edifício Vaz foi montado pelo Núcleo de Montagem do SESI A.E. Carvalho, com direção de Juliana Mattos.Aline Filócomo, pesquisadora do CPT - SESC, sob coordenação de Antunes Filho e uma das atrizes criadoras do Prèt-a-porter 8, é formada em Artes Cênicas pela USP e foi premiada como melhor atriz no Festival de Blumenau (2006) pelo espetáculo 5psa-o Filho.


Luciana Paez, atriz formada pela EAD – USP, trabalhou com Cristiane Paoli-Quito em Caminhos, com Georgette Fadell em Gota D’Água e em Preqária, de Qorpo Santo, e com Heron Cordeiro, em Calabar. Pela atuação em Sobreviventes recebeu o Prêmio Nascente-USP.Bruno Freire estuda Comunicação e Artes do Corpo na PUC/SP. Apresentou, em 2007, a performance Os Pingos de Minutos do Tempo no SESC Pompéia, o infantil Casa de Tijolos, e o espetáculo 5psa-o filho. Participou da Mostra Novíssimos Diretores, organizada pelo TUSP em 2005.Thiago Amaral formou-se pela USP e participou do Núcleo Experimental do SESI.


Coordenou o primeiro núcleo teatral da Universidade Nacional do Timor-Leste, em Dili. Atuou em Evergreen, Caminhos e A Ralé, e foi premiado Melhor Ator e Ator Revelação pelo Mapa Cultural Paulista/2001. Maria Amélia Farah é graduada em Artes Cênicas pela USP. Atuou e realizou as coreografias de TITU.S. persona non grata, Quarteto em Diagonal, e por seu trabalho em Cacos de Vidro no Jardim Molhado, ganhou como Melhor Atriz no FESTIVALE em 2004.

Serviço:

CACHORRO MORTO – Projeto Primeiro Sinal.
De 19 de junho a 31 de julho. Quinta, às 20 horas.
No Espaço Décimo Terceiro Andar da Unidade Provisória do Sesc Avenida Paulista.
Direção e texto: Leonardo Moreira. Elenco: Aline Filócomo, Luciana Paez, Bruno Freire, Thiago Amaral e Maria Amélia Farah.
Iluminação: Marisa Bentivegna. Figurinos: William Moreira. Animações e trilha sonora: Gustavo Borrmann.
Capacidade – 50 pessoas.
Ingressos: R$ 8,00 (inteira);
R$ 4,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino)
R$ 2,00 (trabalhador no comércio de bens e serviços matriculado no SESC e dependentes).
Duração: 60 minutos.
Censura: recomendado para maiores de 12 anos.


UNIDADE PROVISÓRIA SESC AVENIDA PAULISTA – Avenida Paulista, 119 –
Estação Brigadeiro
Fone: (11) 3179-3700. Acesso para deficientes físicos.
Bilheteria – De terça a sexta-feira das 9 às 22 horas e sábados, domingos e feriados das 10 às 19 horas.
www.sescsp.org.br

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