04 junho 2008

4 de Junho-Dia Mundial de Combate à Agressão Infantil


Bater em um animal se chama crueldade.

Bater em um adulto se chama agressão.

Bater em uma criança, se chama educação.


Denuncie.


Não seja cúmplice deste crime.


4 de junho - Dia Mundial de Combate à Agressão Infantil


Tapinhas, beliscões, chineladas, gritos... Estas são algumas formas encontradas pelos adultos para "educar" as crianças, muitas vezes não se dando conta de que estas também são maneiras de agressão física. Estes castigos podem variar de intensidade e estão presentes em muitos lares,escolas e instituições atentando contra os direitos das crianças e adolescentes, provocando um visão distorcida da violência por parte da criança.


Você sabia que:· a cada hora morre uma criança queimada, torturada ou espancada pelos próprios pais?· A cada minuto 12 crianças são vitimizadas no Brasil?· O Brasil está em segundo lugar em exploração sexual comercial perdendo apenas para a Tailândia?· 80% das crianças vítimas de exploração sexual comercial foram vítimas de incesto por parte de pais ou parentes?· Muitos dos casos de reincidência de agressão contra a criança poderiam ser evitados se fossem denunciados no início?O que fazer?Denuncie.


Disque 100 de qualquer parte do Brasil. Sua denúncia pode ser anônima.É um dever de todo cidadão denunciar todo e qualquer tipo de violação dos direitos das crianças e do adolescente. A omissão é crime punido por lei e favorece a continuidade da agressão. Não faça parte deste crime. Denuncie!

Convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência.

Por iniciativa da Ana Paula Crosara de Resende e da Flávia Maria de Paiva Vital

Foi escrita uma edição comentada da "Convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência". O livro, escrito por 33 pessoas, foi editado pela CORDE, num primeiro momento com uma tiragem pequena que foi usada na mobilização junto à Câmara dos Deputados deve, em breve ser distribuído em papel. De qualquer forma já está disponível em meio digital e, quem quiser, pode baixar o arquivo PDF no seguinte link:

http://www.adiron.com.br/site/uploads/File/ConvComentada.pdf

A distribuição é livre (se puderem, disponibilizem nos seus sites) e a reprodução também (claro, citadas as fontes)

Um abraço Fábio Adiron

Inclusão ampla, geral e irrestrita
http://xiitadainclusao.blogspot.com/

Convite para o acesso do livro


Avô cria navegador de internet para neto autista

Programa bloqueia conteúdo impróprio e destaca material infantil.Ícones na tela são maiores que os tradicionais, facilitando navegação.


John LeSieur trabalha com software e achou curioso o fato de os computadores parecerem inúteis para seu neto de seis anos, Zackary. O garoto tem autismo e tudo o que era apresentado pelo PC o confundia a ponto de ele jogar o mouse, como sinal de frustração. LeSieur tentou encontrar ferramentas na internet que pudessem guiar seu neto pela web, mas não achou nada satisfatório.


Foi então que ele decidiu criar um navegador, chamado Zac Browser For Autistic Children, em homenagem a Zackary. A ferramenta está disponível gratuitamente aqui. O navegador simplifica a experiência de usar um computador. Ele bloqueia conteúdo violento, pornográfico ou inadequado para crianças, enquanto dá ênfase a games educacionais, vídeos, música e imagens de entretenimento (como um aquário), disponíveis em páginas de conteúdo gratuito. A idéia é reduzir o controle de crianças como Zackary, que se confundem quando encontram muitas escolhas. O browser também desabilita itens “desnecessários” do teclado, como "Print Screen", e inutiliza o botão direito do mouse.


Isso elimina comandos que as crianças geralmente não precisam e também reduz as chances de criar insegurança entre os autistas. Os usuários do Zac Browser selecionam atividades usando ícones maiores que os tradicionais. O programa também é configurado para que não exiba anúncios ou outras imagens que possam distrair o usuário.


“Tentamos evitar sites complicados ou agressivos, porque o importante na navegação é a auto-estima. Se a situação não estiver sob controle, esses internautas ficam facilmente frustrados”, diz LeSieur. Geralmente o autismo afeta a habilidade de comunicação das pessoas e Zackary não fala muito.


Mas sua mãe, Emmanuelle Villeneuve, disse que o filho navega sozinho usando o browser especial. Ele ouve música e monta quebra-cabeças -- atividades que ele já gostava no universo off-line, mas que não conseguia realizar on-line. Além disso, enquanto o garoto tem reações negativas contra a TV, ele não se manifesta da mesma maneira em relação ao computador.