19 dezembro 2009

Língua Gestual: Os desenhos do professor Francisco Goulão


Francisco Goulão, 58 anos, é professor de Educação Visual no Instituto António Cândido, no Porto. Trabalha diariamente com crianças surdas.

Com os seus alunos faz desenhos e cria histórias em que a língua gestual está em destaque. A autoria dos desenhos é dos alunos e de Francisco Goulão, que tem criado outros projectos semelhantes, sempre baseados na linguagem gestual, como «Descobrir Portugal», «Porto» ou «Branca e o Lobo Mau».

Francisco Goulão Surdo-mudo 58 anos
Professor de surdos há mais de 32 anos
Licenciado pela Universidade de Lisboa
actualmente, professor no Instituto António Cândido Porto

18 dezembro 2009

Senador comprometido com a causa da gente autista

Arthur Virgílio reafirma seu compromisso com a causa dos autistas

| Agência Senado | 15/12/2009 |

O senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) disse nesta terça-feira (15), durante a homenagem ao bicentenário de Louis Braille, que encampa "com muita fé a luta dos deficientes físicos por cidadania". Ele relatou a experiência que o levou a se aproximar da causa das famílias com filhos autistas, com a qual acabou firmando "um forte compromisso".

Arthur Virgílio disse que, antes de conhecer mais de perto os autistas e seus familiares, classificou o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva como "autista", recebendo, na ocasião, um "puxão de orelhas merecido" da então senadora Heloísa Helena, do senador Flávio Arns (PSDB-PR) e da presidente da Associação dos Amigos dos Autistas do Amazonas (AMA), Thelma Viga, por usar o autismo em sentido pejorativo. Ele ainda recebeu dezenas de e-mails com reclamações, conforme informou.

O senador disse que, diante disso, aceitou o convite da presidente da AMA para conhecer a instituição e os autistas lá atendidos, tendo, a partir daí, entrado na vida deles, "que é uma vida absolutamente fascinante".

Arthur Virgílio disse que os autistas são absolutamente focados e aprendem sem estudar. Assim, aquele que sabe informática, sabe mais que todo mundo; o que sabe matemática faz cálculos mais rapidamente do que qualquer outro. O senador citou, especialmente, um menino da AMA que nunca errou um arremesso à cesta de basquete e outro que decidiu um play off nos Estados Unidos, fazendo uma cesta no último segundo da partida.

O parlamentar ressaltou a coragem daqueles que conseguem vencer as dificuldades e construir sua vida.

http://www.senado.gov.br/agencia/verNoticia.aspx?codNoticia=98426&codAplicativo=2

Créditos: Crônica Autista

15 dezembro 2009

Beatriz Padovan: “Da curiosidade à vontade de ajudar”

Fonoaudióloga e criadora do método Padovan, Beatriz já viajou o mundo divulgando como ajudar pacientes com síndromes, paralisia cerebral e acidente vascular cerebral

Por Anna Ruth Dantas

Conhecida mundialmente por ter criado o Método Padovan, a fonoaudióloga Beatriz Padovan é uma referência no tratamento de crianças e adultos com síndromes, paralisia cerebral, vítimas de Acidente Vascular Cerebral. O modelo de tratamento que ela desenvolveu é focado na reconstrução” das fases do desenvolvimento, atuando na organização do sistema nervoso.

A eficácia desse método é comprovada pela proliferação dele no mundo todo. Desde 1979 Beatriz Padovan ministra cursos em países europeus ensinando o modelo de tratamento. A fonoaudióloga ressalta que o centro de todo trabalho não é a doença, mas o ser humano, o próprio paciente.

“Uma criança que tem um retardo no seu desenvolvimento você pode curá-la com o método. Ou uma pessoa que tenha tido um derrame cerebral, você pode levá-la a ter uma vida normal outra vez, depende da extensão, da lesão, depende do tempo”, destaca a criadora do método, que esteve em Natal para ministrar um curso a convite da fonoaudióloga Yara Caldas.

E, acreditem, todo esse trabalho de Beatriz Padovan surgiu por curiosidade. Ela trabalhava como professora em uma escola pública quando percebeu que cinco alunos não acompanhavam o aprendizado. Informada que se tratava de um caso de Dislexia, a então educadora foi em busca de descobrir como tratar a doença. Começava aí todo o processo de descoberta que viria, mais tarde, a originar o Método Padovan.

É com toda autoridade de quem desenvolveu o método, que Beatriz afirma: o Rio Grande do Norte é referência nesse trabalho para o Norte e Nordeste. Inclusive é no Estado potiguar que está instalado o Centro Nordestino Padovan.

Continua.
A entrevista segue no site, clique no link título

Especiais vencem o preconceito

Priscilla Castro - Repórter

“Eu voltei a sonhar”. A frase é do estudante José de Arimatéia, de 26 anos, portador de deficiência. O desabafo é consequência da realização de um sonho que ele já tinha abandonado e só acreditou ser real quando se viu dentro de uma sala de aula. Ele tem paralisia cerebral, mas, apesar de não ter coordenação sobre os braços e as pernas, tem total domínio sobre a fala e, principalmente, sobre os sonhos. Por isso, Arimatéia sabe que pode imaginar um futuro bem diferente do que foi seu passado.

Aluno da Escola Estadual Lia Campos, em Natal, José de Arimatéia conta que passou a se sentir igual às outras pessoas depois que entrou na escola. “Foi a partir de uma reportagem que eu vi no Fantástico sobre um deficiente que ganhou as Olimpíadas de Matemática, que eu pensei que também poderia ter essa chance. Se ele conseguiu, porque eu não poderia conseguir? E tudo mudou na minha vida, a dignidade, a auto-estima. O estudo e o trabalho dignificam o homem, não é?”, disse.

Outro estudante da Escola Lia Campos que merece destaque pela força e vontade de estudar é Arinaldo Ferreira, de 28 anos. E essa história é ainda mais emocionante porque até os 16 anos, Arinaldo correu e brincou na calçada de casa como os outros meninos. Depois de uma fratura mal tratada na perna, Arinaldo ficou com problemas na coluna e teve uma depressão pela morte do avô, o que resultou em uma doença chamada de espondilite anquilosante. Depois de 11 anos longe da escola, desejando voltar para uma sala de aula, ele teve a oportunidade de realizar o sonho e está concluindo o Ensino Médio.

“Em 2008, uma amiga minha foi até à Secretaria de Educação e contou a minha história porque eu tinha muita vontade de voltar a estudar. Aí uma equipe visitou minha casa, fizeram uma avaliação e conseguiram uma escola para mim. Eu sentia muita falta de estudar porque sem estudo não somos ninguém”, disse.

Porém, nem todos os momentos foram de sorrisos e Arinaldo conta que enfrentou preconceito. “Como eu fiquei muito tempo fora da escola, eu tinha dificuldade em acompanhar as aulas e sempre tinha um grupo que ficava rindo. Fora isso, eu noto muita indiferença das pessoas, mas eu sei que onde eu estiver, isso vai existir. Eu tenho que tirar isso de letra”, desabafou.

Mas Arinaldo também tem outras coisas a agradecer, entre elas, as novas amizades. A amiga Kátia Rejane é uma das que faz questão de acompanhar os estudos e incentivar Arinaldo a não desistir dos sonhos. “Quando ele me liga triste ou preocupado porque não vai poder vir à aula e pensa em largar tudo, eu converso com ele e o convenço a pensar direitinho”, disse se emocionando ao relembrar as dificuldades já enfrentadas pelo amigo.

E elas também agradecem a Arinaldo pelos ensinamentos e experiências. A colega de sala Rejane Inácio, de 50 anos, conta que nunca teve uma experiência do tipo. “Eu nunca tinha convivido com um deficiente e para mim, foi uma verdadeira lição de vida”. Andreia Guedes disse que se espelha no amigo nos momentos em que falta esperança. “Quando eu penso em desistir, me espelho em Arinaldo e penso que se ele, que tem tantos problemas, consegue, porque eu não conseguiria?”. Essa é, inclusive, uma das propostas da inclusão nas salas de aula: a troca mútua de benefícios.

No final da entrevista, Arinaldo fez um pedido especial à reportagem: que publicássemos uma mensagem de sua autoria, para que outros portadores de deficiência se espelhem. O texto é o exemplo de que os sonhos não devem morrer. “Quando o Sol chegar na sua vida, agradeça a Deus pelo novo amanhecer. E dê graças a Ele por tudo que ele fez por nós”, Arinaldo Ferreira.

Continua no link Título.

Associação de apoio aos autistas quer ajuda para desenvolver seus trabalhos

(foto: FERNANDO OLIVEIRA/APPACDM)

Paula Machado
Repórter

A Anda - Associação norte mineira de apoio aos autistas, formada por trinta famílias e profissionais especializados, com dois fonoaudiólogos, uma psicopedagoga e uma pedagoga, faz um mês de aniversário e oferece aulas de capacitação gratuita a professores ou interessados, a fim de orientá-los como lidar com o autismo.

De acordo com a presidente da associação, Márcia Sergy Avozani, muitas crianças que têm esse problema não estão nas escolas, devido à falta de informação sobre o assunto e a falta de preparo dos professores e escolas para receber esses alunos especiais.

- Muitas escolas aceitam essas crianças porque são obrigadas, devido à lei de inclusão. As escolas têm realizado muitos projetos para tratar das deficiências físicas, auditivas, visuais, mas não quanto à deficiência mental - afirma.

O ensino destinado aos autistas deve ser adaptado de acordo com a necessidade de cada um.

De acordo com ela, já foram realizados dois cursos na cidade para promover a capacitação de professores, para que possam saber lidar com a doença e garantir um aprendizado de qualidade para os alunos que sofrem de autismo.

- A príncípio estamos correndo atrás de capacitação para esses profissionais, estamos em uma sede provisória no bairro Todos os Santos, problema que por enquanto foi solucionado, pois não tínhamos lugar algum para realizar nossas reuniões, mas desenvolvemos nas escolas um acompanhamento escolar para as crianças com autismo - ressalta.

Segundo a presidente da associação, uma psicopedagoga, de Belo Horizonte, vem à cidade de Montes Claros, a cada dois meses e aplica nas escolas as atividades adaptadas para cada aluno, pois conforme Macia informa, não há um modelo padrão de ensino a seguir, cada autista tem suas dificuldades e necessidades que devem ser tratadas de maneira diferenciada.

- Esse trabalho de funcionamento já funciona na escola João e Maria, no bairro Esplanada, onde meu filho estuda, na escola Montessori Pedaçinho do Céu, onde estuda quatro crianças autistas que participam da associação, na Marista São José, onde tem duas crianças e no Imaculada Conceição, também com duas crianças. Percebo que essas escolas estão tentando proporcionar também a esses alunos um ensino melhor e de qualidade, pois participaram das capacitações – enfatiza.

Márcia afirma que ainda não há um levantamento preciso de quantas crianças autistas existem em Montes Claros, mas afirma que é um assunto que tem despertado muito interesse nas pessoas e servido de fonte de pesquisas para muitas faculdades.

Ela afirma que reuniões já haviam sido realizadas entre as famílias antes do surgimento da associação buscando soluções para este problema, desde novembro de 2008, e algumas famílias conforme a presidente diz se conheceram através da palestra da fonoaudióloga Vanessa que apresentou uma palestra no colégio Marista São José no ano passado.

- Sabemos de mais vinte famílias com crianças autistas e estamos tentando correr atrás para cadastra-las - revela.

O AUTISMO

O autismo é uma síndrome de transtorno evasivo de desenvolvimento que limita à criança nas questões sociais, na linguagem e no comportamento, e está presente desde o nascimento, se manifesta aos 18 meses de idade, período em que os pais começam a detectar que os filhos possuem algum tipo de problema.

- Ainda não se sabe a cauda e nem a origem da doença, desde 1911 é estudada, mas existem diversas teorias, como por exemplo, de que seria transmitida através da genética. Na associação sempre buscamos entrar em contato com especialistas e laboratórios, como o laboratório Son Rise, nos Estados Unidos – informa.

Como características presentes nos autistas ela cita as alterações de sono, quietude ou choro excessivo, aversão ao contato físico, ausência de imitação dos gestos dos pais, contato ocular ausente ou de forma atípica quando ainda são bebês.

- Ainda são observadas estereotipias, gestos estranhos e ecolalia, repetição do que se escuta risos e gargalhadas inoportunas, bem como choros e angústias inexplicáveis, dificuldade na fala e apego a rotinas e rituais – explica.

Mas a presidente ressalta que não são necessárias todas as características para se identificar o autismo, e que cada autista tem características que lhe são peculiares.

- É importante ressaltar que existem vários graus de autismo, onde as manifestações podem ocorrer de forma leve, moderada, grave ou severa, existem vários métodos de trabalhar com o autista, dentre os quais há o método ABA, o PECS e O teaacch - diz.

Pessoas que não conseguem reconhecer rostos: PROSOPAGNOSIA

Trata-se de um distúrbio neurológico que consiste na perturbação da capacidade de reconhecimento de rostos e outros tipos de perturbações de reconhecimento.


A pessoa com esse distúrbio tem dificuldade de reconhecimento de familiares ,amigos e até de si mesmas quando olha no espelho.As causas da prosopagnosia podem ser adquiridas, ou seja, por lesões de traumatismo cranioencefálico, AVC ou doenças degenerativas, ou pode ser por causa desenvolvimental, ou seja, de natureza genética.


A prosopagnosia ainda pode ter outras causas ou comorbidades que dificultam sua etiologia, relacionadas a déficits neurológicos e cognitivos.As crianças que possuem esse distúrbio acabam reconhecendo pessoas e objetos por meio de outros sinalizadores, como por exemplo, cheiro ou odor, tato, etc.


Pessoas com prosopagnosia têm dificuldades de reconhecer pessoas na multidão, porém é um distúrbio diferente do distúrbio autista, no qual o autista raramente procura contato visual.No distúrbio prosopagnosia, a dificuldade de reconhecimento leva a memorização de outros aspectos para identificação, como compensação da falta da imagem facial.

Reconhecer e identificar as imagens de rostos são atividades distintas no cérebro, o qual utiliza de regiões responsáveis distintas.Esse distúrbio atinge cerca de 2% da população, afetando tanto homens como mulheres. O fator hereditário é responsável por 50% dos casos.


O tratamento desse distúrbio ainda é limitado e consiste no auxílio ao paciente para descobrir e ganhar habilidades em novas formas de reconhecimento de rosto. O agravamento deste distúrbio pode deixar a pessoa incapacitada e provocar outros distúrbios comportamentais e psicológicos, como irritação, medo, afastamento, isolamento, dependência, etc.


Veja mais sobre prosopagnosia, dificuldades de reconhecimento de rostos e faces, distúrbios cognitivos, distúrbios comportamentais, autismo, acesse estas categorias no site ou clique nos links desta página.

14 dezembro 2009


Trem do futuro (montado pelo Matheus)
Matheus agora tem feito arte, são carros em papel para montar, esse trem deu um trabalho mas como é típico dele, ficou dias montando e não sossegou enquanto não viu ele pronto, pra quem ainda não conhece essa arte e para quem gostaria de conhecer deixo alguns links para visita.

São os chamados papercraft, paper toys etc são desde carros, bonecos, e muitas coisas que a garotada gosta e adultos também, até eu me diverti é uma terapia muito interessante,então seguem os links.

http://www.papercraft.com.br/
http://www.sr-fraude.com/
http://blogs.abril.com.br/papercraftgenial
http://tecnologia.uol.com.br/dicas/internet-redes/2009/11/20/ult6048u20.jhtm

Se colocar no Google você pode achar vários sites e vários downloads desses incríveis brinquedos.
Divirtam-se!