"A convivência com as outras crianças é importantíssima para os nossos filhos aprenderem de tudo com os colegas e irmãos. Isolar um autista é o mesmo que reforçar seus rituais, medos e aumentar as suas dificuldades, principalmente socialização, linguagem.Tenho observado que a convivência com crianças um pouco mais velhas melhora mais ainda esta socialização. Mas a aprendizagem precisa mesmo de classe especial.Melhor explorar o que o seu filho gosta e dar asas para a imaginação e para o aprendizado."
Falando de Autismo
Autistas precisam de psiquiatras, psicólogos, psicoterapeutas e pedagogos e adjacentes competentes, que não fiquem praticando autofagia, cada um querendo deter monopólio de saberes, mas sim aprimorando experiências.
Por Nilton Salvador*
Autistas precisam de psiquiatras, psicólogos, psicoterapeutas e pedagogos e adjacentes competentes, que não fiquem praticando autofagia, cada um querendo deter monopólio de saberes, mas sim aprimorando experiências.
Por Nilton Salvador*
Felizmente, numa cruzada silenciosa: pais, associações, grupos de discussão na internet no mundo inteiro e movimentos pró autistas, conseguiram conter a onda, pois muitos daqueles políticos e outros que se utilizaram do autismo para caracterizar alguém com um "defeito", desconheciam a condição médica do mesmo. Alguns profissionais da saúde em autismo ao invés de orientar, invertem situações para os pais, fazendo-os crer que o portador não se relaciona com outra pessoa que não seja igual a ele, incluindo propensões para outras síndromes especialmente na adolescência, de acordo com seu arbítrio, por falta de preparo técnico e experiência.Enquanto isso, o autista e seus pais continuarão pagando o alto preço do seu aprendizado que deveria ter a definição da causa da síndrome vindo da escola de formação do profissional, para manter a esperança da cura de um quadro psicológico abstrato sem precedentes.
Em condições normais, nós, pais de autistas ou não, não precisávamos estar nos engalfinhando com políticos na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, rogando que se altere o artigo do projeto do Estatuto do Deficiente, onde está definido o autismo como deficiência, pela expressão: transtorno global do desenvolvimento, abrangendo outras síndromes, evitando que fiquem fora da proteção da lei.
O autismo pode também ser uma proposta de educação, pois é de função pedagógica. Tudo que se faz pelo autista é orientado para educá-lo dentro dos princípios da pedagogia, não podendo ser visto como uma sina de caráter assistencialista, mas sim como uma linha reta de bom senso, merecedor de confiança.Autistas precisam de psiquiatras, psicólogos, psicoterapeutas e pedagogos e adjacentes competentes, que não fiquem praticando autofagia, cada um querendo deter monopólio de saberes, mas sim aprimorando experiências até para o governo a exemplo do que acontece em outros países onde a saúde é levada a sério.Autistas não devem ser catalogados apenas como crianças patologicamente necessitadas de apoio médico ao receberem o seu diagnóstico, e que seus pais não se deixem levar pelo imediatismo, aceitando docilmente prescrições que seus efeitos colaterais os levem do seu estado natural para situações perturbadoras.
Não podemos esquecer que nossos filhos autistas ou não, só vieram através de nós. Cada autista é único, vêm com sua própria personalidade, talentos e pensamentos.
O autismo pode também ser uma proposta de educação, pois é de função pedagógica. Tudo que se faz pelo autista é orientado para educá-lo dentro dos princípios da pedagogia, não podendo ser visto como uma sina de caráter assistencialista, mas sim como uma linha reta de bom senso, merecedor de confiança.Autistas precisam de psiquiatras, psicólogos, psicoterapeutas e pedagogos e adjacentes competentes, que não fiquem praticando autofagia, cada um querendo deter monopólio de saberes, mas sim aprimorando experiências até para o governo a exemplo do que acontece em outros países onde a saúde é levada a sério.Autistas não devem ser catalogados apenas como crianças patologicamente necessitadas de apoio médico ao receberem o seu diagnóstico, e que seus pais não se deixem levar pelo imediatismo, aceitando docilmente prescrições que seus efeitos colaterais os levem do seu estado natural para situações perturbadoras.
Não podemos esquecer que nossos filhos autistas ou não, só vieram através de nós. Cada autista é único, vêm com sua própria personalidade, talentos e pensamentos.
* Nilton Salvador é pai de autista, reside em Curitiba, Paraná.
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