14 fevereiro 2013

Via NeuroSchola
:::Movimentos dos olhos revelam o que interessa aos Autistas

- Crianças diagnosticadas com o transtorno evitaram focar a atenção nas cenas que exibiam emoções humanas, durante experimento.

Quanto mais piscamos os olhos, menos estamos concentrados em um estímulo visual. É o que mostram vários estudos que monitoram os movimentos oculares. Pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade Emory, na Geórgia, analisaram a frequência com que crian­ças autistas piscavam diante de diferentes imagens para tentar identificar seu grau de envolvimento com o ambiente ao redor e determinar se a movimentação ocular pode ser usada para o diagnóstico de graus mais leves do transtorno.

O pediatra Warren Jones Durante observou o compor­tamento de crianças entre 1 e 3 anos enquanto assistiam a vídeos. Segundo ele, as autistas piscaram mais diante de cenas que mostravam emoções humanas e mantiveram o olhar fixo quando eram exibidos objetos que mudavam de lugar ou se moviam de forma repetitiva. Desde bebês buscamos pistas de emoções em rostos, e é natural que as crianças acompanhem uma narrativa como se esperassem um resultado para o conflito em cena. Com as autistas isso não acontece. O desinteresse é comprovado pelas piscade­las constantes, o que sugere que não seguiam a linha emo­cional da história. A pesquisa foi divulgada na Proceedings of the National Academy of Sciences. (Mente&Cérebro)
 

06 fevereiro 2013

::::Programa de habilidades sociais para adolescentes com autismo e Asperger
Um dos principais problemas enfrentados pelos adolescentes que estão dentro das Perturbações do Espectro do Autismo (ASD) é o correto desenvolvimento de suas habilidades sociais. Este aspecto, em particular, na adolescência, é particularmente relevante. A adolescência é um momento sempre complexa e, em meninos e meninas com ASD este não é excepção. Eles enfrentam dois desafios enormes, por um lado para não cair em bullying situações, e, por outro lado, ser capaz de desenvolver habilidades para viver no grupo majoritário.

A falta do bom desenvolvimento das relações sociais, por sua vez implica um possível déficit no desenvolvimento emocional do adolescente. No artigo publicado no Jornal do Autismo, intitulado " Os adolescentes com autismo, adolescentes sem amigos "nós resolver este problema e sua importância, e, no caso específico da síndrome de Asperger é discutido no artigo intitulado" Perfil de competências sociais e amizades no Síndrome de Asperger ". O fato de desenvolver relações amistosas também será crucial na prevenção da temida intimidação sobre este tema pode encontrar mais informações aqui e aqui .

A fim de melhorar e aumentar a qualidade dos relacionamentos e habilidades sociais de adolescentes com autismo, a Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) lançou o programa para o " enriquecimento Habilidades Educação e Social "(Companheiros), para adolescentes com autismo, TDAH, depressão, ansiedade ou outros problemas de ordem social. Os resultados desse programa foram publicados na revista " Journal of Developmental Disorders Autismo e ". No artigo, o programa gerenciador de Elizabeth Laugeson e colegas, mostra como o programa melhorou as habilidades sociais produziram melhorias significativas após 14 semanas de sessões. Ele também enfatiza que problemas de comportamento foram reduzidos consideravelmente. Adolescentes que faziam parte deste programa melhorou seu nível de compreensão de competências e habilidades sociais, e, por sua vez, foram capazes de estabelecer e manter relações de amizade com outros adolescentes. O programa tem por sua vez, com o envolvimento direto dos pais, que recebem formação específica sobre a forma de apoiar e se juntar à equipe de programa social a aquisição de competências.

Para realizar este programa de habilidades sociais, os grupos de trabalho se reúnem semanalmente para uma hora e meia por um período de 14 semanas. Muitas das habilidades que os adolescentes com ASD aprender são competências que são adquiridas naturalmente, mas, neste caso, e por causa do transtorno têm muitas deficiências em seu desenvolvimento adequado. Estas sessões irão moldar adolescentes compreender e participar de forma adequada em papéis sociais, testa as habilidades que adquirem, e exercícios reais, como convidar um colega para sua casa, onde pais se voltam exercer um trabalho de supervisores. Por sua vez, a abordagem é concebido a partir da perspectiva do adolescente e do adulto. Determinadas situações, tais como ridículo ou desprezo, propuseram soluções do ponto de vista de um adolescente, e não do ponto de vista do adulto. Este programa tem sido capaz de verificar que essa mudança de perspectiva faz uma grande diferença quando enfrenta situações que podem tornar-se complexa.

Trabalhando a partir do ponto de vista da aprendizagem e consolidação de habilidades sociais a partir do ponto de vista do adolescente marca um novo paradigma no desenvolvimento de tais oficinas de habilidades sociais. Use a literalidade e concretude do modelo de aprendizagem de adolescentes com Síndrome de Asperger é crucial, como é realçado Elizabeth Laugeson, que teve proveito dos pontos fortes para melhorar deficiências na habilidade para entender e desenvolver suas habilidades sociais .


Fonte: http://autismodiario.org/2012/06/24/programa-de-habilidades-sociales-para-adolescentes-con-autismo-y-asperger/


Comunidade Síndrome de Asperger-Autismo infantil Facebook
 https://www.facebook.com/Sindrome.de.Asperger.Autismo.Infantil

Entenda (e experimente) como funciona a mente de um autista

 Imagens: Reprodução do site carlyscafe.com

Enquanto sua irmã gêmea se desenvolvia normalmente, o progresso da canadense Carly Fleischmann era lento. Logo foi descoberta a razão: aos dois anos de idade, ela foi diagnosticada com autismo severo. Hoje, Carly é uma adolescente que não consegue falar – mas encontrou outro meio de se comunicar. Aos 11 anos, ela foi até o computador, agitada, e fez algo que deixou toda a sua família perplexa: digitou as palavras DOR e AJUDA e saiu correndo para vomitar no banheiro. Supostamente, Carly nunca tinha aprendido a escrever. Mas aquilo mostrou que acontecia muito mais em sua mente do que qualquer um poderia imaginar. E foi assim que começou uma nova etapa em sua vida: ela foi incentivada a se comunicar mais desta forma e a criar contas em redes sociais, como o Twitter e o Facebook. Também ajudou o pai a escrever um livro sobre a sua condição e deu as informações para a criação de um site que simula a sua experiência diária com toda a descarga sensorial que recebe em situações cotidianas, como ir a um café. “O autismo me trancou em um corpo que eu não posso controlar”, diz ela no site.

Veja o site:


Acesse o link e leia mais.
Link da reportagem: 

Achei interessante como hoje com o uso da tecnologia nós podemos alcançar lugares em que pensávamos inatingíveis, um desses é a mente de um autista, que por longos anos muitos profissionais, familiares e pessoas que tem algum tipo de contato com essas pessoas pensavam como íam transcender isso, essa adolescente é  prova viva que eles são e estão conectados a este "nosso mundo" ao contrário do que muitos pensam, essa é a minha opnião sobre o site e o que ele transmiste, pelo menos para mim, experimente.

Ana Marques

04 fevereiro 2013

                                                      Novos cursos do Cora Autista
Voltei?

Hoje resolvi postar de novo no blog, devido há muitas dificuldades que venho enfrentando desde que me mudei de Brasília, estava realmente desanimada para retornar e falar dos movimentos que vem acontecendo. Sei que posso ter deixado de lado a coisa que mais tenho lutado desde então, que é o Autismo.Meu filho hoje está praticamente um adulto, com quase 18, e é por ele e por tantos que resolvi criar este blog, então por ele estou voltando, a pedido da família e alguns amigos a quem eu tenho carinho especial.O blog retorna hoje e vou atualizá-lo e deixá-lo mais dinâmico (claro, o blogspot mudou e preciso reaprender a mexer nele) enquanto isso deixo a foto do meu lindo Matheus (rsss) que já tá um homem e que agora enfrenta novos desafios na vida.Espero poder contribuir mais ainda por essa causa.



Abraços a todos neste dia.

01 abril 2012

Da nossa querida Bárbara Parente
Quem puder estar presente nesta data será um dia marcante na vida de todos

De volta

Depois de um tempo afastada acho que quase um ano, ou não sei se foi mais, retorno a postar, queria agradecer a todas as pessoas que não deixaram de visitar, de comentar e que  não pude responder, peço desculpas a todos, pois minha vida deu uma volta muito grande, dificuldades vieram, momentos de tristeza e saudades por ter deixado minha antiga residência em Brasília, e muitas outras coisas que não convém escrever aqui, o que importa é que estou me restabelecendo, e a pedido de uma grande amigo Fernando Cotta estou retornando as atividades no blog foi a promessa que fiz a ele. pois este blog foi e sempre vai ser um veículo pelo qual me proporcionou informação, pois a pesquisa sempre me ajudou com a minha luta e o que encontrava de interessante compartilhava aqui , e sei também que muitos prestigiam este blog, não por ser o melhor, nem nunca tive essa pretensão, mas por ser algo feito de coração pra outros corações aflitos, minha intenção sempre foi e sempre será a informação, a ajuda, o poder estar junto nas alegrias e tristezas de familiares e pessoas que abraçam essa causa, quero agradecer a todas as pessoas que de uma forma e de outra torcem pelos autistas, pelas suas vitórias, e não podia abandonar vocês de forma alguma, a vida sei que não é fácil e em alguns momentos passamos por lutas interiores, crises existenciais, devido a não obtermos respostas para nossos filhos de algum direito o qual lutamos, isso cansa, mas o que não cansa num é mesmo?! Não tenho o direito de desistir, falo em particular agora, meu filho não pode ser o que a sociedade impõe, este país precisa conhecer o AUTISMO, e pra homenagear este dia eu digito em azul, e peço quem quiser contribuir com notícias, textos, qualquer informação pode enviar para mim ok?

Abraços aos amigos e todos que abraçam essa causa


22 dezembro 2011

As palavras que mudam a sua vida… “O seu filho tem autismo"

No meu caso Asperger


 As palavras que mudam a sua vida… “O seu filho tem autismo”. Elas ligam mães de uma forma que outras pessoas não conseguem entender. Devido ao facto do autismo atravessar todas as fronteiras sociais, económicas e culturais, as mães de crianças autistas vêm de todos os paises do mundo e de todos os percursos de vida. Conheci mães no Facebook, em reuniões de apoio ao autismo e na escola. Algumas são conhecidas, e outras sinto-me honrada de lhes chamar grandes amigas. Sou atingida pelo amor que elas têm pelos seus filhos e famílias, e sou continuamente inspirada por elas. Desde organizarem grupos de apoio a advogar em nome das nossas crianças, estas mulheres são apaixonadas, destimidas e uma força a ser reconhecida. Quando olho para mães de crianças autistas eu sei, é fácil ver semelhanças, apesar das suas várias diferenças. Então minhas Companheiras Mães de Crianças Autistas, aqui fica o meu top 5 de razões pelas quais somos fantásticas:
1.Temos garra
Na vida, não existe mulher mais forte do que aquela que aparece para proteger a sua criança. Seja cuidados de saúde ou educação, as mães de crianças autistas são super conscientes daquilo que está a acontecer com a sua criança, seja bom ou mau. Elas são apaixonadas por ajudarem as suas crianças e por se apoiarem umas às outras. Estas “mães guerreiras”, como muitas foram chamadas, lutam por serviços, pelos direitos das suas crianças receberem uma educação adequada e terem a liberdade de tomarem decisões de saúde para as suas famílias. Elas procuram factos, a verdade e desafiam regularmente o status quo Sentem-se numa mesa com mães de crianças autistas, e vão ouvi-las contar histórias de guerra. Nós podemos entrar em batalhas sozinhas, mas sabemos que há uma mãe algures que passou pelo mesmo e nos pode ajudar e apoiar. Através das suas vozes e conversas, vão ouvir a devoção imparavável para com as suas crianças e famílias. Estas mamãs com garra não aceitarão nem devem aceitar nada de ânimo leve no que toca ao bem-estar das suas crianças.
Então, quer concorde ou discorde sobre um tema particular com uma mãe de uma criança autista, eu dou-lhe o meu respeito. Ela trava as suas próprias batalhas. Ela vive a sua vida. Ela protege as suas crianças e a sua família. Chamem-lhe força. Chamem-lhe o que quiserem. Mas nunca substimen uma mãe de uma criança com autismo. Nós nunca deixamos as nossas crianças desprotegidas.
2. Temos força dentro de nós
Enquanto as mães de crianças autistas se focam, muitas vezes, em como o autismo mudou as suas vidas, reconhecemos rapidamente a força que este caminho nos deu. Dito isto, não sei se concordo com a seguinte frase, “ O que não nos mata torna-nos mais fortes”. Sim, às vezes, o autismo torna as mães em pessoas mais fortes. Mas também pode fazer uma mãe sentir-se muito em baixo. O autismo tem uma forma de endurecer até as mães mais macias . Nós vivemos uma vida cheia de stress, muitas vezes num estado de “fugir ou lutar”. Mas, independentemente das emoções com que têm de lidar, as mães de crianças autistas aprendem a fazê-lo juntas e a tornarem-se mais fortes, porque isso é o que a criança precisa que nós sejamos.As mães de crianças autistas sabem que haverão muitas batalhas pelo caminho... com escolas, médicos, companhias de seguros, o governo, a intolerância, etc. Nunca sabemos quem poderá, directa ou indirectamente, atacar a nossa criança ou tentar magoá-la. Como soldado de batalha cansado lançamos as nossas barreiras emocionais para nos protegermos da dor. Nós usamos o nosso escudo sem nunca saber que inimigo pode atacar amanhã. E mesmo quando ganhamos uma pequena batalha, tal como ter uma reunião fantástica, nós sabemos que a guerra não acabou. Então aproveitamos o nosso tempo com as nossas familias e amigos, mas as guardas que nós construímos à nossa volta nunca recuam verdadeiramente. Porque sabemos que, a qualquer momento, o sapato pode cair de novo e estamos de volta à batalha, mais uma vez. É por isto que as mães de crianças autistas são muitas vezes, das mulheres mais fortes que conheço.
3. Somos Super Inteligentes
Uma vez que recebem o diagnóstico, cedo reparam que têm de ser gestoras, doutoras, advogadas e professoras, tudo numa só. Posso estar a exagerar um pouco, mas há alguma verdade na minha frase. As mães de crianças com autismo fazem muitas vezes a coordenação da equipa da criança e tomam decisões importantes diariamente.Muitas mães são forçadas a aprender não apenas o que o autismo significa para a sua criança, mas também passam horas a ler as últimas investigações sobre o autismo. Se é suposto concordarmos com as recomendações físicas, devemos aprender sobre esses aspectos que que dizem respeito aos nossos filhos. Sentam-se num grupo de apoio a ouvir discussões sobre tratamentos biomédicos e intervenções, problemas de sono, problemas de motricidade fina, sensorial, curriculum de capacidades sociais, etc.Quando a vossa criança entra no sistema escolar, as mães de crianças autistas tornam-se muito conscientes de precisam de começar a aprender sobre as leis que governam os sistemas educacionais. Se os pais querem assegurar que as suas crianças têm uma educação pública apropriada, aprender as bases da lei da educação especial e de como isso afecta as suas crianças é o melhor. Algumas destas “mães-advogadas” que conheci podem estar cara-a-cara com o melhor administrador de educação especial e encontrar um educação que seja completamente adequada à sua criança. E quando as mães de crianças com autismo não sabem o que fazer, sabem que outras mães as poderão ajudar a encontrar uma solução.Educadas. Persistentes. Inteligentes. As mães de crianças com autismo não têm a lúxuria de ser nada menos que isso. E, continuo a maravilhar-me com estas mães, que fazem tudo para ajudarem as suas crianças.
4. Nunca Tomamos nada como Garantido
A capacidade de comunicar, andar de bicicleta, dançar, comer o que se quer ou ter uma amizade. São tudo marcos e actividades que muitos pais têm como garantido. Ainda assim, pais de crianças com autismo não têm esse privilégio. Talvez a criança ande de bicicleta sozinha, ou talvez não. Com intervenção poderá aprender a criar e manter uma amizade. Ou talvez a criança não tenha amigos e nós vamos lutar para ajudar a nossas criança em relação à capacidades sociais e amizades. Qualquer que seja o marco, pequeno ou minimo, as mães não tomam as pequenas coisas como garantidas.
Durante a vida das nossas crianças, os marcos alcançados tornam-se milagres a celebrar e não apenas registos na lista do médico. As mães de crianças com autismo levam um dia de cada vez e emocionam-se com coisas que para os outros parecem fáceis de alcançar. Eu lembro-me de dizer à minha própria mãe, “Eu gostava que ele dissesse ‘mamã’”. Tão básica a necessidade de comunicar, mas às vezes tão remota que só conseguimos ver um pouquinho dela. E agora que o meu filho consegue dizer “mamã” várias vezes ao dia, eu sei o quão abençoado o meu filho é por ser capaz de fazer que todos os dias as pessoas vêem como garantido. Apreciação. Gratidão. Agradecimento. Na verdade nenhuma destas palavras consegue expressar o sentimento de alegria que sentimos quando os nossos filhos atingem os seus objectivos. E, talvez, isso seja a razão pela qual as mães de crianças com autismo não precisam que lhes digam para abrandarem e apreciarem as coisas. Elas vivem o autismo e nunca esquecem que não podem ter as coisas como garantidas, elas aprendem lições diárias com os seus filhos.
5. Não temos barreiras no que toca ao Amor
As mães de crianças com autismo amam as suas crianças além das palavras. Ouvirão várias vezes mães dizerem que ainda que não gostem do autismo, amam as suas crianças. E é verdade. Não importa os comportamentos ou dificuldades, estas mulheres expressam abertamente o seu amor profundo de serem mães e o quanto amam a sua criança com autismo.
As mães de crianças autistas muitas vezes passam por grandes sacrificios emocionais e financeiros para poderem ajudar os seus filhos a fazerem progressos. Sabemos que não há muito espaço para erros. As nossas crianças estão já a começar em desvantagem, por isso muitas vezes sentimos uma necessidade esmagadora de conseguir fazer tudo bem à primeira tentativa.As mães de crianças autistas sabem aceitar as suas crianças por aquilo que elas são sem nunca parar de ajudá-las a atingir os seus objectivos. O amor é verdadeiramente paciente e carinhoso e não há barreiras ou condições.

Amor é...criar uma criança com autismo.

Mães com uma Causa
O mais engraçado em relação a este artigo é que foi feito especialmente para o dia da Mãe. Mas tipicamente, o mês de Maio é recheado com o fim das actividades anuais dos meu filhos... então não consegui fazê-lo a tempo. E enquanto este tributo às mães de crianças autistas está uns meses atrasado, estas mães deveriam saber o quão especial são durante todo o ano.
Muitas mães de crianças autistas enfrentam desafios todos os meses com graça e apoiam-se umas às outras de um forma que eu nunca tinha visto. Quando uma de nós cai, como às vezes acontece, estas mulheres estão aí para pegar em cada uma de nós, abanar-nos e colocar-nos de novo no nosso caminho. Não há forma de descrever esta irmandade de autismo, mas sinto que nós estamos todas mudadas pelo diagnóstico. Estamos melhor? Talvez sim, talvez não... dependendo do dia ou da pessoa com quem falamos. Às vezes somos fortes. Às vezes quebramos. Somos lutadoras e protectoras das nossas famílias e crianças.

Resumindo, as mães de crianças com autismo inspiram-me a ser uma pessoa melhor… a tentar fazer do mundo um lugar melhor para as nossas crianças. A continuar a lutar. A ultrapassar mais um dia, mês, ano. Sempre que me sinto um pouco triste, facilmente encontro outra mãe a criar uma criança autista que me consegue mostrar a “força”. Ela consegue mostrar-me o caminho para me ajudar a travar mais uma batalha. Ela consegue levantar o meu espírito e mostrar-me a compreensão que apenas uma mãe de uma criança autista consegue. Sim, elas são, de facto, fantásticas!

*Setembro pode ser um mês dificil para pais de crianças que têm autismo e estão a começar a escola... Então, se conhece uma mãe de criança autista com a qual se preocupa, passe-lhe este artigo para relembrá-la do quanto ela é especial! Não precisa de ser Maio para celebrar o facto ser ser Mãe. J
Escrito por Kymberly Grosso em Autism in Real Life
Traduzido de: http://www.psychologytoday.com/blog/autism-in-real-life/201108/5-reasons-why-autism-moms-rock


07 novembro 2011

Muito interessante o debate deste programa parabéns aos entrevistados e quem entrevistou, nossa luta ganha cada vez mais espaço. Clica no link abaixo para assistir na íntegra:



Boa semana a todos

06 outubro 2011

Por uma vida independente

 A historia de Justin Canha, adorei a reportagem e o programa que o Estado promove pra essas pessoas lá. Realmente o Brasil tem que caminhar e muito em direção da mudança, proporcionando assim oportunidades para nossos filhos e filhas.

Assista ao vídeo:

http://video.br.msn.com/watch/video/por-uma-vida-independente/an6rv99m?src=v5%3Ashare%3Afacebook%3A&from=sharepermalink-facebook&brand=MSN

22 setembro 2011

Preconceito autismo inserção mercado de trabalho

É com profunda tristeza que relato a vocês que a TV Bandeirantes editou de forma preconceituosa e exibiu em seu jornalismo matéria com nosso amigo Daniel, filho de nossa querida batalhadora pela causa do autismo e síndrome de Asperger, Silvia Jansen. Restou à Silvia a surpresa e o descontentamento sobre aquilo que se acreditou ser uma matéria positiva sobre inclusão.

Antes da exibição a emissora foi procurada e solicitado a gentileza de não levar ao ar a opinião degradante em relação ao Daniel da diretora do orgão em que ele atua, pois há tempos o tratamento dispensado a ele é de praticamente assédio moral no trabalho, o que foi apenas reforçado pelas palavras da entrevistada, como se pode constatar. Foi garantido que o conteúdo seria focado na inclusão, o que de fato não ocorreu, distorcendo-se inclusive o foco da matéria que seria trabalho e inclusão.

Como todos nós aqui sabemos fazem parte das características aspie a sinceridade e a verdade no discurso.Questionado pela repórter sobre o tratamento no local de trabalho, houve uma resposta verdadeira por parte do Daniel, de como realmente são os fatos; e temos certa noção. No entanto essa declaração simplesmente foi retirada na edição. Acompanhando as suas respostas, a diretora como forma de vingança citou somente pontos negativos como falta de entrosamento, pequena depressão, dificuldades de relacionamento, não cumprimento, certa falta de higiene, baixa produtividade e dificuldades manuais.

O que torna tais citações mais chocantes é o fato da Sra. Marta Portas receber sistematicamente orientações e informações sobre a síndrome através da ADACAMP, a entidade responsável pela inclusão. Criticar um autista desta forma ciente de todas as suas características é no mínimo injusto e cruel. Exigir que as evite ou não as tenha é como pedir a alguém para não ser como de fato ele é.

Todo o direito de estar onde está tem o Daniel sendo concursado, algo que muitos na própria Secretaria do Meio Ambiente não o são. Todo o direito de se beneficiar pela lei de cotas de 1999 também.

É nosso dever delatar essas atrocidades e revertê-las em benefício do autismo/síndrome de Asperger como fizemos em outras ocasiões rendendo exibições instrutivas e informação sobre o assunto. Não podemos concordar com atitudes como a da Band e da Sra. Marta.

Lembrando que o Daniel já venceu muitos obstáculos, como ser o primeiro autista a receber título de mestrado e ainda por uma entidade privilegiada como a UNICAMP. Graças a ele e seus pais muito foi feito em favor do autismo, portanto temos a obrigação de apoiá-los. Lembrando que muito do que desejamos para nossos filhos no futuro, é feito no presente por pessoas como o Daniel e seus pais, portanto temos de estar ao lado deles neste momento e expressar nossa solidariedade. São guerreiros e merecem nossa admiração.

Conto sinceramente com o apoio de todos nossos amigos e espero que deste evento possamos trazer muitos benefícios, portanto além de expressarem sua indignação sugiro solicitar espaço na emissora para a divulgação da síndrome e principalmente das atividades da ONG sob direção da nossa querida Silvia.

Email da Band Campinas: jornalcps@band.com.br
O vídeo da reportagem:

16 agosto 2011

Irmãos de autistas têm 19% de chances de desenvolver o transtorno

RIO - O risco de uma criança com um irmão mais velho autista ter o mesmo problema é mais alto do que se pensava. Antes estimado em 3% a 10%, este índice chega a 18,7%, e se for do sexo masculino, alcança 20,1%, segundo estudo internacional coordenado pelo UC Davis MIND Institute e que será publicado na edição de setembro da revista "Pediatrics".
Este é o maior estudo prospectivo sobre transtorno do espectro do autismo e sua recorrência entre irmãos. Os seus dados têm implicações importantes no aconselhamento genético dos pais e no encaminhamento para intervenção precoce de irmãos de autistas, em casos de suspeitas de atraso no desenvolvimento, disse Sally Ozonoff, professora de psiquiatria e ciências comportamentais do MIND Institute e principal autora do trabalho.- Nenhum outro estudo identificou um risco de recorrência tão alto - comentou Sally.O autismo é um distúrbio complexo que afeta a capacidade de uma criança pensar, comunicar, interagir socialmente e aprender. Nos Estados Unidos, estima-se que a incidência de autismo é de 1 em 110 crianças. 


Os participantes do estudo fazem parte do Baby Siblings Research Consortium, uma rede internacional apoiada pela ONG Autism Speaks, que financia e reúne dados sobre a recorrência de autismo entre irmãos. Há fortes evidências de que fatores genéticos desempenham um papel crítico na vulnerabilidade para o desenvolvimento desse transtorno.
Os autores acompanharam 664 pacientes, com média de idade de 8 meses no momento da inscrição na pesquisa, sendo dois terços recrutados antes dos 6 meses de vida. E todos foram acompanhados até 36 meses, quando eles foram testados para o autismo.Dos 664 participantes, um total de 132 crianças preencheram os critérios para algum transtorno do espectro do autismo. Mais homens do que mulheres têm autismo: 80% de todas as crianças afetadas são do sexo masculino.- Irmãos mais novos de crianças com transtornos do espectro do autismo precisam ser controlados com muito cuidado, e isso pode exigir mais do que a consulta de rotina ao pediatra - afirmou Sally.

29 julho 2011

Criança Esperança filma a história de Jobson, um autista salvo pela música

A história do músico que tinha dificuldade para se comunicar e hoje faz cover de Roberto Carlos vai ser mostrada no show apresentado em agosto

“Quando fiz o primeiro filme para o Criança Esperança, senti que algo mudou em minha vida. Senti que alguém tentava me dizer algo, mas não com palavras, com gestos ou coisas de televisão. Demorou um tempo para eu entender. Eu, que trabalho em um veículo de comunicação que fala para o mundo inteiro, perguntei a mim mesmo: por que eu? E, nesse momento, a gente sempre faz a mesma pergunta. Por que nós? Por que aqui em Natal? Por que aqui com vocês? Talvez a gente nunca saiba responder. Mas sabe que é porque vocês são pessoas especiais. O importante é que estamos aqui para ouvir o que vocês têm a dizer de mais íntimo. Vamos entender a história do Jobson, sabendo que essas palavras vão para o ouvido de outros pais. Respeitamos muito vocês e estamos muito agradecidos.” Foi com essas palavras de carinho e conforto que o diretor Emerson Muzeli deu início à entrevista com os pais de Jobson Maia, um autista que foi salvo pelo amor e pela música de Roberto Carlos. Ademilson e Lourdes receberam em sua casa, em Natal, a equipe do Criança Esperança que está viajando por todas as regiões do Brasil, para contar e reconstruir a história de superação da família Maia. Além das conversas com o casal, foram registradas na capital do Rio Grande do Norte cenas que retratam diversas fases da vida do personagem principal, com direito a atores locais e um show no Teatro Alberto Maranhão para fechar o filme com chave de ouro.(Continua, clica no título e leia na íntegra)

Emerson Muzeli conversa com Ademilson e
Lourdes (Foto: Christina Fuscaldo) 

Vamos divulgar e mostrar ao Brasil e ao mundo o que é o autismo, entre no site do Criança Esperança, Twiter, onde for vamos fazer conhecida essa luta!

10 julho 2011

Novidades sobre o PL 168 - Autismo

Prezados,

O PL 168, na Câmara, agora tem o número 1631/2011.

Sugiro que os senhores cliquem no link a seguir, e na extrema direita, logo em cima da page, se cadastrem para receber notícia de toda movimentação do PL. O link é "cadastrar para acompanhamento":
http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=509774

Comunico que, por cautela, e por solicitação de Fernando Cotta, da Corde-DF, imediatamente apresentamos requerimento para que "nem pensem" em apensá-lo ao PL do estatuto da pessoa com deficiência.  Ele já foi protocolizado. Vocês podem acompanhar a resposta a este requerimento, quando ocorrer, pelo mesmo link que passei acima. A preocupação é relevante. Infelizmente, até por falta de conhecimento dos parlamentares, tudo o que é projeto de lei que trata dos interesses da pessoa com deficiência está sendo apensado ao PL do Estatuto. Já existem cerca de 270 PL apensados. Pelos consultores da Câmara e do Senado, o PL já vem sendo chamado de "Franckstain jurídico".Muitos desses PL apensados poderiam tranquilamente prosseguir de forma autônoma.

Temos, inclusive, um caso desses para resolver, da própria Deputada Rosinha, que protocolizou um PL (n.º 1488/2011) requerendo alteração da Lei n.º 8.080/90 (que dispões sobre as condições para promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes), para incluir a acessibilidade entre os fatores condicionante e determinantes da saúde. O PL não se restringe às pessoas com deficiência, e nem requer alteração de uma lei que trate especificamente dos interesses das pessoas com deficiência. Mas foi apensado. E agora estamos na luta.

Para evitar o mesmo fim para o PL 168, já nos antecipamos. A pedido de Alexandre Mapurunga e de Ulisses, desde ontem estamos colados na consultoria da Câmara, e nos foi orientado, para agilizar o andamento do PL. 

A orientação é a seguinte: existe a possibilidade de um requerimento, de urgência urgentíssima, em que o PL não precisa passar pelas Comissões, mas pode ir direto para o Plenário da Câmara, para votação. Isso economiza um bom tempo de tramitação. Para isso, precisamos da assinatura de 'metade mais um', dos 513 deputados. Não é tarefa fácil. Estamos com uma PEC prontinnha, há uns 20 dias) que requer a inclusão da acessibilidade como um dos direitos fundamentais constantes do art. 6º da Constituição. E ainda não demos entrada por termos que correr atrás de assinaturas em procedimento semelhante.

Parece tarefa fácil, mas não é. Pois temos que mandar cópia do material para cada gabinete e aguardar que seja lido, assinado e nos comunique que está pronto para irmos buscar. Isso 257 vezes, rs, e tendo mil outros afazeres, que vida de gente grande é um corre-corre.
 
Os parlamentares não assinam se os abordarmos pelos corredores. Acho certo. Tem que ler o que está apoiando, não é? A consultoria nos deu, no caso do PL 168, uma segunda opção: conseguir a assinatura dos Líderes na Câmara. Diminui bastante a quantidade de assinaturas a serem recolhidas. Mas no caso a Deputada tem que ir pessoalmente, fazer essa gestão com cada uma dessas autoridades.

Vamos nos esforçar, não se preocupem.

Falei hoje pela manhã para algumas pessoas que nos ligaram no gabinete: estamos muito atentos e não é nenhum favor, o que estamos fazendo. Como já disse em outras oportunidades, para a deputada, que vem dos movimentos sociais, é muito importante permanecer atenta e conectada às necessidades da sociedade civil.  Isso legitima o seu mandato. É bom para nós também. Obrigada pela confiança e pela oportunidade.

Por fim, comunico que faremos o possível para que Deputada Rosinha, em sendo o caso de seguir a tramitação normal, seja relatora do PL 168 aqui na Câmara.  Outros parlamentares já se pronunciaram publicamente, no último dia 27, lá na sessão solene do Senado, dizendo que buscariam a relatoria do projeto.  Temos que respeitar, é claro. Mas sobrando um espaçozinho para a Deputada Rosinha (por cada comissão que ele passe, é designado um relator), podem deixar que estamos atentos e não vamos perder a oportunidade de assumirmos a relatoria e lhe sermos favoráveis.

As comissões da Deputada Rosinha são Seguridade Social e Família (CSSF), como titular, e Direitos Humanos e Minorias (CDHM), como suplente. Mas uma suplente bem atuante. Ontem, mesmo, a nossa primeira audiência pública aqui na Casa, sobre o BPC e a inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho foi na CDHM.  Foi uma excelente audiência.

  • PL-01631/2011 - Institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista.
- 06/07/2011 Apresentação do Requerimento de Desapensação n. 2369/2011, pela Deputada Rosinha da Adefal (PTdoB-AL), que: "Requer, de já, que não se apense o PL n.º 1631/2011 (PLS n.º 168/2011) ao PL n.º 7699/2006 (Estatuto da Pessoa com Deficiência)".
- 06/07/2011 Apresentação do Requerimento n. 2399/2011, pelo Deputado Alexandre Leite (DEM-SP), que: "Requer a inclusão na Ordem do Dia do Plenário da Câmara dos Deputados o Projeto de Lei nº 1631 de 2011, que "Institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista."".


Enviado pela senhora:

Rita Mendonça -Advocacia, Consultoria e Pesquisa em Inclusão Social , Direitos Humanos e Direito ao Trabalho
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