Wilson e sua mãe, Valquires, travam uma batalha
contra a imigração há quase 20 anos.
A brasileira Valquires luta há quase duas décadas contra uma ordem de deportação.
contra a imigração há quase 20 anos.
A brasileira Valquires luta há quase duas décadas contra uma ordem de deportação.
Há quase duas décadas que o Departamento de Imigração tenta deportar uma brasileira e o seu filho, que sofre de autismo. Wilson Geraldes, 52, Valquires, 49, e Wilson, 23, não sabem até quando permanecem nos Estados Unidos. Apesar do filho do casal ser portador de autismo severo, ele e a mãe correm o risco de serem deportados.
Conforme publicado no American-Statesman, o drama dos imigrantes começou há quase duas décadas, quando aconteceu a ameaça de deportação à mãe e filho. Segundo o advogado Simon Azar-Farr, isto nunca poderia ter acontecido por conta da condição de saúde de Wilson.
Portador de autismo, o rapaz tem dificuldades de aprendizado e fala com dificuldade. Por causa de necessidades básicas, nunca pode ficar sozinho.
O rapaz chegou com a mãe aos Estados Unidos há 23 anos, sem um visto no passaporte. Ao contrário de Geraldes, que já aguardava por eles no país. Os médicos recomendaram que Wilson não vá para o Brasil. Citando razões humanitárias, Azar-Farr pediu ao governo americano, em 2008, que não deportasse seus clientes, pois se tratava de um caso extraordinário.
No documento de 33 páginas encaminhado ao ICE (imigração), o advogado descreveu o que chamou de efeito devastador sobre a família brasileira, dizendo que Wilson estaria em perigo e não conseguiria sobreviver no Brasil, onde provavelmente não teria condições de suprir as necessidades médicas. Reforçando a necessidade de permanecer no país, Jeffrey Kerr, neurologista do rapaz, escreveu que uma simples mudança na rotina dele resultaria em agitação, colocando-o em alto risco de se ferir e até mesmo risco de morte.
O autismo afeta a capacidade de comunicação, de interação social e de uso da imaginação. O mal atinge 4 vezes mais crianças do sexo masculino. Os sintomas variam de acordo com a intensidade e vão de leve a grave. Alguns deles são pouco ou nenhum contato visual, insistência à repetição e dificuldade de relacionamento com outras crianças.
Longa espera
De acordo com Nina Pruneda, porta-voz do ICE, a imigração considera o status humanitário, como no caso de Wilson, quando não há interesse do governo ou do público em geral na remoção imediata do imigrante do país. Ainda segundo ela, são levados em consideração o impacto na família, assistência médica e disponibilidade de assistência médica no país de origem do imigrante.
Segundo a imigração americana, o chamado status humanitário mínimo permite a permanência no país por um período de tempo, geralmente de dois anos. Depois disso, o imigrante precisa fazer nova solicitação.
Em maio de 2008, Valquires e Wilson estavam sob ordem supervisionada e tinham que se apresentar à imigração de tempos em tempos. Em outubro do mesmo ano, ganharam o status humanitário por 6 meses. Azar-Farr, que busca todos os caminhos possíveis, acredita que mãe e filho possam se legalizar através de Geraldes, portador do green card desde o ano de 1990.
Enquanto não resolve a situação, a família brasileira lida diariamente com a possibilidade de ter que voltar para o Brasil. Segundo Valquires, por recomendação médica o filho precisaria ser sedado e ter atendimento médico a bordo do longo vôo. Segundo o advogado Thomas Esparza Jr., de Austin, a imigração forneceria este atendimento, caso Valquires e Wilson precisem deixar o país.
Conforme publicado no American-Statesman, o drama dos imigrantes começou há quase duas décadas, quando aconteceu a ameaça de deportação à mãe e filho. Segundo o advogado Simon Azar-Farr, isto nunca poderia ter acontecido por conta da condição de saúde de Wilson.
Portador de autismo, o rapaz tem dificuldades de aprendizado e fala com dificuldade. Por causa de necessidades básicas, nunca pode ficar sozinho.
O rapaz chegou com a mãe aos Estados Unidos há 23 anos, sem um visto no passaporte. Ao contrário de Geraldes, que já aguardava por eles no país. Os médicos recomendaram que Wilson não vá para o Brasil. Citando razões humanitárias, Azar-Farr pediu ao governo americano, em 2008, que não deportasse seus clientes, pois se tratava de um caso extraordinário.
No documento de 33 páginas encaminhado ao ICE (imigração), o advogado descreveu o que chamou de efeito devastador sobre a família brasileira, dizendo que Wilson estaria em perigo e não conseguiria sobreviver no Brasil, onde provavelmente não teria condições de suprir as necessidades médicas. Reforçando a necessidade de permanecer no país, Jeffrey Kerr, neurologista do rapaz, escreveu que uma simples mudança na rotina dele resultaria em agitação, colocando-o em alto risco de se ferir e até mesmo risco de morte.
O autismo afeta a capacidade de comunicação, de interação social e de uso da imaginação. O mal atinge 4 vezes mais crianças do sexo masculino. Os sintomas variam de acordo com a intensidade e vão de leve a grave. Alguns deles são pouco ou nenhum contato visual, insistência à repetição e dificuldade de relacionamento com outras crianças.
Longa espera
De acordo com Nina Pruneda, porta-voz do ICE, a imigração considera o status humanitário, como no caso de Wilson, quando não há interesse do governo ou do público em geral na remoção imediata do imigrante do país. Ainda segundo ela, são levados em consideração o impacto na família, assistência médica e disponibilidade de assistência médica no país de origem do imigrante.
Segundo a imigração americana, o chamado status humanitário mínimo permite a permanência no país por um período de tempo, geralmente de dois anos. Depois disso, o imigrante precisa fazer nova solicitação.
Em maio de 2008, Valquires e Wilson estavam sob ordem supervisionada e tinham que se apresentar à imigração de tempos em tempos. Em outubro do mesmo ano, ganharam o status humanitário por 6 meses. Azar-Farr, que busca todos os caminhos possíveis, acredita que mãe e filho possam se legalizar através de Geraldes, portador do green card desde o ano de 1990.
Enquanto não resolve a situação, a família brasileira lida diariamente com a possibilidade de ter que voltar para o Brasil. Segundo Valquires, por recomendação médica o filho precisaria ser sedado e ter atendimento médico a bordo do longo vôo. Segundo o advogado Thomas Esparza Jr., de Austin, a imigração forneceria este atendimento, caso Valquires e Wilson precisem deixar o país.
Da redação do ComunidadeNews.com
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